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Na Tela: Jurassic World

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O Jurassic Park, localizado na ilha Nublar, enfim está aberto ao público. Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Entretanto, a equipe chefiada pela doutora Claire (Bryce Dallas Howard) passa a fazer experiências genéticas com estes seres, de forma a criar novas espécies. Uma delas logo adquire inteligência bem mais alta, logo se tornando uma grande ameaça para a existência humana.

Avaliação:  ☻☻☻☻☺(4/5)      2h5min               Collin Trevorrow

Isso sim foi uma escolha certeira em reviver uma série antiga, mesmo quem achava que seria um sucesso não esperava os 1,6 bilhões arrecadados com o filme. Não sou da geração que viu Jurassic Park ser lançado nos cinemas, na verdade o único que foi lançado após eu ter nascido foi Jurassic Park 3, mas mesmo assim os assisti ainda muito jovem, eles eram um sucesso e passavam na TV com grande destaque o tempo todo. Ao assisti-los achava o primeiro legalzinho, não a melhor opção do mundo, mas bom, já os outros dois eu não gostava, não entendia como alguém poderia persistir tantas vezes no erro, se uma vez o dinossauro carnívoro - olá, Rex! - já tentou matar todo mundo, era obvio que não daria certo continuar tentando trazê-los para a nossa era geológica. Quando anunciaram o reboot foi isso que passou pela minha cabeça,"não acredito que continuam insistindo nisso, na vida real ninguém faria isso" (como se atualmente existissem dinossauros), porém Jurassic World consegue surpreender, e se tornar mais plausível que seus antecessores.


Ao contrario dos seus antecessores, em que descobriram como extrair o DNA do dinossauro de um mosquito fossilizado e começaram a recriar dinossauros com o objetivo de abrir um parque a la zoológico e antes chama alguns amigos para conhecê-lo, o problema é que tiveram a brilhante ideia de trazer o Tyrannosaurus Rex também de volta. Nesse ninguém repete o erro, o Jurassic Park foi fechado, no lugar funciona um resort chamado Jurassic World, um sucesso que atrai milhares de pessoas para a ilha todo dia, onde podem ver e até interagir a distancia com os dinossauros. Porém, o parque não anda mais dando tanto lucro quanto antes e para manter o público interessado resolvem criar em laboratório um dinossauro hibrido, e é aí que as coisas começam a dar errado. Por trás dessa ideia,existe um acordo velado com interesse politico no dinossauro, para que ela (é uma fêmea) possa vir a se tornar a arma americana mais potente que já existiu.

O dinossauro que no inicio deveria só parecer assustador para atrair público, foi planejado em sigilo com pedaços de DNA que montaram um monstro as vezes mais inteligente que os próprios humanos, e que caça por diversão. Alguns caras lá (não lembro o nome) já estavam de olho nos dinossauros com interesse bélico, e esse pessoal interessou-se muito pelo projeto, em uma clara critica a nossa sociedade, que tenta fazer de tudo algo que lhe de poder.


Outro ponto bastante positivo nesse filme foram as claras referencias aos seus antecessores, como uma homenagem, como na parte que acham as ruínas do antigo parque, onde estão alguns dos velhos jipes com o símbolo do Jurassic Park, os antigos corredores, e até piadas no roteiro como a "piada de muito mal gosto" que era a camiseta do assistente. Aliás, adorei o final do filme, porque quem é rei nunca perde a majestade - quem já viu me entende.

Eu devo ser meio louca, pois simplesmente me encantei com os Velociraptors nesse filme, o Blue tem um lugar no meu coração, deve ser culpa de Toy Story que o Rex tem braços pequenos (sei que não é a mesma espécie) igual a eles. A cena do Chris Pratt com eles deve se tornar um clássico do cinema. Um outro detalhe pequeno que eu adorei, foi o cabelo da protagonista bagunçar, perder a chapinha  e a roupa sujar conforme as coisas acontecem.


Apesar de todos esses prós, o filme tem alguns contras. Os personagens não são muito carismáticos, nós não chegamos a realmente nos importar com eles, para vocês terem noção o Blue foi a coisa com a qual mais me importei lá. E aquele romance era bastante obvio desde o inicio, mas totalmente desnecessário, nem química tinham, foi uma piadinha no inicio e um beijo mais pro final.

Após todo o sucesso feito, a sequencia já foi confirmada, e apesar de ter gostado muito mais do que esperava desse filme, acho desnecessário ter uma sequencia, as chances de se repetir o que aconteceu com a trilogia original são grandes.
Beijos do Blue para vocês.


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