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Tudo que Andrew Stilman queria era uma segunda chance. Após partir o coração da mulher que amava, seu maior desejo era voltar no tempo e consertar os erros, mas isso é impossível – ou, ao menos, era o que ele pensava.Na manhã do dia 9 de julho de 2012, durante sua caminhada matinal às margens do Rio Hudson, o prestigioso repórter Andrew Stilman é violentamente atacado, sem conseguir ver o criminoso. Após sua morte, o inesperado acontece. O jornalista não vê uma luz no fim do túnel, nem muito menos abre os olhos no céu, mas acorda dois meses antes de seu assassinato. Quando acorda, Andrew está de volta ao dia 9 de maio do mesmo ano. Ele vai reviver os dois próximos meses atento a qualquer detalhe que possa ajudá-lo a descobrir quem o agrediu – ou melhor, irá agredi-lo – dois meses depois.Do coração de Nova York até as ruas de Buenos Aires, Andrew vive uma aventura repleta de reviravoltas, enquanto tenta salvar a própria pele e não decepcionar seu grande amor mais uma vez. O protagonista de Replay, best-seller de Marc Levy, além de consertar os erros que cometeu, terá de correr contra o tempo para tentar evitar sua morte e encontrar seus possíveis assassinos.
Avaliação: ☻☻☻☺☺ (3/5) 238 Páginas Suma de Letras
Nem todos os livros são vendidos pelo preço que valem, e com Replay tive o melhor custo benefício da minha vida literária.Andrew Stilman tinha a vida que sempre quis e nem sabia, está chegando onde sempre sonhou no emprego, mora no bairro de Nova Iorque que sempre idolatrou e reencontrou a mulher que amava desde o colégio. A sua vida estava uma maravilha, até que ele joga tudo fora,inclusive a sua vida, por algo que ele nem sabe direito, porém parece que ele terá uma nova chance.
Sobre o Marc Levy eu só sabia que era o escritor de E Se Fosse Verdade, e que esse livro estava por uma bagatela no Submarino, resolvi dar uma chance e descobri que sua escrita é tão leve e gostosa de ler quanto a adaptação da primeira foi de assistir. Aliás, ele cita alguns personagens desse e fala da história de uma maneira que me deixou com vontade de lê-lo.
Mas o que mais me chamou a atenção e a prendeu nesse livro não foi a trama principal que demora bastante para engrenar, na verdade, foi a subtrama que envolvia os acontecimentos da Ditadura Militar na Argentina e horrores que se praticava na mesma. O assunto me prendeu tanto que até fui pesquisar para ver se o que se falava no livro realmente aconteceu, pois é meio aterrador alguém que se tropeçar onde mora cai na Argentina descobri por um livro francês o que aconteceu lá. Replay ganhou pontos por isso comigo, ensinou algo que meus professores de história sequer mencionaram.
Com o clima pesado da parte histórica e a busca por concertar tudo o que aconteceu de errado nessa sua segunda chance, o livro acaba necessitado de uma parte descontraída para deixar a leitura leve. Para esse papel, o escritor escolheu um alívio cômico que deixou nas mãos do amigo do Andrew, o Simon, que consegue arrancar boas risadas nossas com as suas prozas para ajudar o amigo.
O final do livro não foi o que eu esperava, me surpreendeu e acabou comigo, se eu tivesse me apegado mais aos personagens eu estaria jogando pedras no livro aqui. Eu me apego em algo que foi dito no livro A Culpa é das Estrelas quando faço uma leitura, que os personagens estão apenas no livro, no que foi escrito, não existe um depois para eles, se o livro acabou daquele jeito é tudo aquilo que tem, mas mesmo com essa filosofia procurei algo sobre na internet, não me contentei com o final.
Não vou mentir, o livro tem as sua falhas, mas no peso dos prós e contras acabou me conquistando.
Seríamos muito felizes se pudéssemos abandonar a nós mesmos
como abandonamos os outros.
Sobre o Marc Levy eu só sabia que era o escritor de E Se Fosse Verdade, e que esse livro estava por uma bagatela no Submarino, resolvi dar uma chance e descobri que sua escrita é tão leve e gostosa de ler quanto a adaptação da primeira foi de assistir. Aliás, ele cita alguns personagens desse e fala da história de uma maneira que me deixou com vontade de lê-lo.
Mas o que mais me chamou a atenção e a prendeu nesse livro não foi a trama principal que demora bastante para engrenar, na verdade, foi a subtrama que envolvia os acontecimentos da Ditadura Militar na Argentina e horrores que se praticava na mesma. O assunto me prendeu tanto que até fui pesquisar para ver se o que se falava no livro realmente aconteceu, pois é meio aterrador alguém que se tropeçar onde mora cai na Argentina descobri por um livro francês o que aconteceu lá. Replay ganhou pontos por isso comigo, ensinou algo que meus professores de história sequer mencionaram.
Eu sei que, em alguma parte dessa cidade pela qual ando só, você respira, e isso
me basta.
Com o clima pesado da parte histórica e a busca por concertar tudo o que aconteceu de errado nessa sua segunda chance, o livro acaba necessitado de uma parte descontraída para deixar a leitura leve. Para esse papel, o escritor escolheu um alívio cômico que deixou nas mãos do amigo do Andrew, o Simon, que consegue arrancar boas risadas nossas com as suas prozas para ajudar o amigo.
O final do livro não foi o que eu esperava, me surpreendeu e acabou comigo, se eu tivesse me apegado mais aos personagens eu estaria jogando pedras no livro aqui. Eu me apego em algo que foi dito no livro A Culpa é das Estrelas quando faço uma leitura, que os personagens estão apenas no livro, no que foi escrito, não existe um depois para eles, se o livro acabou daquele jeito é tudo aquilo que tem, mas mesmo com essa filosofia procurei algo sobre na internet, não me contentei com o final.
Não vou mentir, o livro tem as sua falhas, mas no peso dos prós e contras acabou me conquistando.