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Channel: Diário de uma Bloggeira
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Explicações e Avisos

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Oi, gente, mais uma vez estou aqui para me desculpa e me explicar sobre o meu sumiço. Vocês sabem que este ano eu estou fazendo o ultimo ano do colégio e estou me preparando para o vestibular, ou seja, estou estudando direto para o colégio e para o vestibular. Agora, nessa segunda parte do ano isso se intensificou, estou estudando o tempo todo, e quando tem um tempinho livre, estudo também, ou leio os livros pedidos... Estou correndo mais que o Rubinho!

Como já deve ter notado no paragrafo a cima, eu não tenho mais tanto tempo para ler livros... na realidade, não tenho nenhum, para ler algum livro eu tenho que criar tempo, do fim das minhas ferias até agora - 4 semanas - eu só li dois livros, um que eu comecei no fim do ultimo dia de férias e outro nesse final de semana que eu me dei uma folga e pude ler... que por falar nisso, o primeiro já está com a resenha pronta, só me falta tempo para edita-la e postar aqui, a segunda já está sendo começada.

Com a falta de tempo para ler, ou seja, menos livros lidos, vem menos resenhas e assim acaba ficando quase sem post nesse blog, por isso eu tenho uma proposta para vocês: Criar uma nova coluna. Uma coluna que iria "ao ar" toda segunda feira, na qual eu explicaria alguns gêneros literários, da onde eles surgiram, alguns exemplos e etc. Eu tive essa ideia após ver um vídeo do blog Minha Vida Literária em que a Aione explicava alguns, e eu percebi que existem muitas pessoas que apesar de serem leitores assíduos não sabem a diferença entre um gênero e outro, e acabam se perdendo nas classificações, pensam que um gênero é aquilo porque uma vez leu um livro daquele gênero que era daquele jeito e esperam algo errado de outro livro daquele gênero.

Resumindo: Toda segunda-feira será publicada uma coluna que explica um gênero literário por vez, dando a origem, exemplos, pelo que eu sei, o que eu considero e aprendi nesse meus anos de leitora e blogueira. Provavelmente essa coluna falhará alguma semana ou irá atrasar devido a minha agenda apertada, mas farei o possível para isso não acontecer. Na maioria das vezes ele será o único post da semana. Serão abordados temas que confundem muita gente, ou que o termo é desconhecido, como: Distopia, Chik-lit, Romance, Young-Adult, New Adult, Adulto e etc.

Espero que vocês gostem da novidade, e prometo tentar pensar em outras que me possibilitem movimentar o blog.
- Kah.

Resenha: Circo da Noite - Erin Morgenstern

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Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar.Por trás de todos os truques e encantos, porém, uma feroz competição está em andamento: um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, treinados desde a infância para participar de um duelo ao qual apenas um deles sobreviverá.À medida que o circo viaja pelo mundo, as façanhas de magia ganham novos e fantásticos contornos. Celia e Marco, porém, encaram tudo como uma maravilhosa parceria. Inocentes, mergulham de cabeça num amor profundo, mágico e apaixonado, que faz as luzes cintilarem e o ambiente esquentar cada vez que suas mãos se tocam.Mas o jogo tem que continuar, e o destino de todos os envolvidos, do extraordinário elenco circense à plateia, está, assim como os acrobatas acima deles, na corda bamba.

Avaliação:☻☻☻☻☺ (4/5)               368 Paginas                Intrínseca 

Sabe aquele ditado que eu cito quando um livro me decepciona? “Nunca julgue o livro pela capa”… pois bem, nesse caso você pode fazer isso, pois a capa é linda e magica e o livro também.

O grande mágico Prospero descobre que tem uma filha com talento natural para a mágica, e faz um desafio com Alexander – outro magico – de que sua filha ganharia do pupilo dele. Após anos de treinamento, um grupo de pessoas têm a ideia de um circo diferente, que abre somente ao por do Sol e fecha ao amanhecer, um circo sem palhaços, com varias tendas, uma mais impossível que a outra, e cheiro de caramelo no ar. Le Cirque des Rêves – O Circo dos Sonhos que será o palco dessa disputa que pode ser bastante perigosa, tanto para as pessoas que lá estão quanto para o coração dos competidores.


Abre ao anoitecer e fecha ao amanhecer.


Enquanto eu fazia a leitura desse livro senti o cheiro do caramelo do circo, e pra mim agora a magia tem cheiro disso. O Circo da Noite é pura magia, o que se faz lá é magia disfarçada de ilusão. E é isso que as pessoas devem esperar do livro quando vão lê-lo, não romance como varias pessoas que eu conheço fizeram e acabaram se decepcionando.

O romance está presente neste livro, mas não desse jeito que vocês esperam, ele está presente em doses muito pequenas, tanto que na primeira metade do livro ele nem existe ainda. Ele se desenrola de um jeito que se você estiver lendo por esse motivo irá pensar “só isso?” e vai ganhando mais espaço somente no final.

Eu estou louca para visitar esse circo, olhar aquelas tendas que me deixaram de boca aberta, ver a apresentação da Celia – a filha do Próspero, comer uma daquelas pipocas com caramelo, tomar uma sidra, fazer um desejo naquela arvore, conhecer os gêmeos, usar um daqueles cachecóis vermelhos, admirar o preto e branco, e etc. Durante toda a leitura ela teve esse ar de caramelo, magia e noite, me deixando com um ar de felicidade, e louca para visita-lo, pena que ele não existe.


As pessoa veem o que querem ver. E, na maioria das vezes, o que dizem para
elas verem.


Os personagens principais são os competidores – Célia e Marcus – mas os secundários também ganham destaque, como os gêmeos. Ao ler esse livro, para não se perder, você deve estar atento as datas no inicio dos capítulos, pois o livro se passa em 3 diferentes períodos e para melhor compreender a história deve se ter uma noção de quanto tempo se passou entre um e outro acontecimento.

Um desses tempos tem a nossa visão, sim, é em segunda pessoa (?) nós estamos lá, são os nossos olhos, e foi essa perspectiva que me fez chamar a Erin Morgenstern de gênio – a primeira coisa que eu prestei atenção (depois da capa) foi o sobrenome dela… Clary, é você?

A narração da Erin é meio lenta no inicio, e eu acredito que isso seja proposital para criar uma atmosfera de mistério e magia, que mesmo após a leitura ganhar um ritmo melhor não se perde.


O amor é frágil e passageiro. Raramente fornece uma base sólida
para se tomar decisões, em qualquer jogo.


Algo que é obrigatório comentar sobre esse livro é a capa, eu achei ela linda, perfeita, acho que é a capa mais bonita da minha “estante”. A capa deu o ponta pé inicial para imaginarmos  - e nos guiar na direção certa - a atmosfera do livro.

O final não me agradou tanto, mas foi bem pensado, combina perfeitamente com a história e apesar de não ter gostado muito dele, não o odiei também… bem longe disso, na verdade. Outra coisa que eu gostei bastante foi como tudo se encaixou no final.

Essa não é uma leitura que todas as pessoas irão apreciar, ou entender. Recomendo esse livro para quem leu O Oceano no Fim do Caminho e quer algo parecido com isso novamente, só que um pouco menos infantil.


Bem e mal são muito mais complexos do que uma
princesa e um dragão, ou do que um lobo e uma garotinha
de capuz vermelho.


Ps: Eu raramente penso isso ao final de um livro, mas esse precisa ter um filme… Imaginem só a arte desse filme? A fotografia seria linda!

- Kah.

Fuxicando Sobre Romances de Época: A Donzela e o Monstro - Michelle M. Pillow

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Mais um mês se passou, e eu estou aqui, atrasada, com mais um livro do desafio. No mês de Agosto nós deveríamos ler um romance de época que exalte a figura do mocinho seja no título, capa ou história. Como eu sou uma pessoa que não conseguiria ler um livro da série Highlander nem se fosse obrigada, escolhi um que pudesse me agradar se encaixando nesses quesitos. Meu escolhido foi o livro A Donzela e o Monstro da escritora Michelle M. Pillow, que tem um grande enfoque do mocinho na capa.


Vladamir de Kessen, Duque do Castelo de Lakeshire, é temido como se fosse o próprio Diabo na terra de Wessex. E desde que os Reis lhe concederam um título de nobreza, aguarda aborrecido em seu novo lar, até que a Guerra acabe e possa tomar as armas. Mas esse tédio muito em breve se torna um demoníaco prazer quando deixam a filha de seu inimigo mais odiado às portas de seu castelo para morrer. Agora, o monstro espera que chegue sua hora para cobrar a ansiada vingança. Lady Éden de Hawks' Nest não sabe o que pensar do homem que lhe salvou a vida, embora não possa tirá-lo da cabeça. Age como um tirano, fazendo honra a sua cruel reputação, mas suas carícias são de um homem que esconde uma ardente paixão e que consegue acender sua luxúria ao invés de seu temor. Possivelmente esse infame monstro não seja tão mau como aparenta...

Avaliação:☻☻☻☻☺ (4/5)           199 Página              Ellora's Cave

Não é novidade para ninguém que acompanha o blog que eu amo A Bela e a Fera, então quando eu vi este livro, que lembra a história, e que se encaixa em uma categoria do desafio, nem pensei duas vezes antes de escolhe-lo. E sinceramente? Não me arrependi, apesar de ter me surpreendido um puco.



Vladimir é um estrangeiro na terra de Wessex, mas ninguém tem coragem de importuna-lo por isso, afinal ele é chamado de monstro por muitos, devido a sua aparência e atitude misteriosa e fechada, além de histórias sobre o seu passado. Um dia ele um de seus criados descobrem uma garota quase morta na porta de sua casa, com muita relutância Vladimir autoriza que levem a garota para dentro para poderem trata-la, porém quando ela acorda, Vladimir descobre que ela é filha de seu pior inimigo e faz dela sua prisioneira.

Depois de sete meses de desafio, lendo romances de época, eu acabei caindo em uma "monotonia", já estava achando todo eles muito parecidos, tinha perdido a graça pra mim, mas esse conseguiu me animar, ele me cativou e me tirou da "mesmice" que eu me encontrava com esse gênero.

Eu já comentei aqui na resenha que esse livro acabou me surpreendendo um pouco, e isso foi porque eu não esperava que ele tivesse tantas cenas "adultas". Bom, o livro do mês passado, acho eu, tinha mais cenas que esse, mas nele eram só as cenas, e elas eram normais; já nesse temos as cenas, que são de certa forma mais brutas, e ainda temos uso de uma linguagem pesada, o que eu simplesmente abomino.

A Éden, a mocinha do livro, é bastante atrapalhada. Ela tenta fazer tudo de uma maneira certa, mas acaba dando um passo em falso que deixa cômica a situação. Também é levemente insegura, o que me irritou um pouco. O Vladimir é um cara legal e amoroso, que depois de tanto tempo fingindo ser um monstro acabou se tornando um cara bruto e estupido embaixo de todo esse fingimento.

Uma das principais coisas que a sinopse desse livro indica, é que o Monstro na realidade não é um monstro e que a Donzela irá salva-lo do que ele é, irá transforma-lo novamente. Essa mudança não foi nada perceptível, somente no final do livro eu vi o que seria a mudança dele, mas o processo eu não achei. Claro, durante o livro tivemos alguns poucos vislumbres de que ele não é um monstro, mas nada que nós possamos nos apegar.

 Depois de varias criticas aos personagens, e motivos por não ter dado mais uma carinha feliz, deixe-me explicar o motivo para eu ter dado aquelas quatro. O Enredo. Ele foi o maior destaque do livro, e ele é mesmo o que mais importa, pois quando se tem um enredo bom como esse, consegue se passar por cima de personagens problemáticos com facilidade. Ele é muito rico, e não cai na mesmice do "eu sabia", você pode muito bem saber o final desde o inicio - até porque ele é obvio - que mesmo assim todas as voltas que serão dadas para chegar lá irão te surpreender.

Este livro se passa em um período mais antigo que os anteriores, se passa antes de se completar o primeiro milênio, em 819, na época que os povos eram denominados Celtas e Vikings pagãos. Devido ao tempo ser tão remoto, no inicio do livro temos uma nota da autora nos inserindo na realidade histórica da época.

Resenha: As Batidas Perdidas do Coração - Bianca Briones

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Viviane acaba de perder o pai. Com a mãe em depressão, ela se vê obrigada a assumir o controle da casa com o irmão mais novo. Rafael teve o pai assassinado há alguns anos e agora viu quatro pessoas de sua família, incluindo a única irmã, morrerem em um acidente de carro. Viviane pertence a uma classe social que ele despreza. Rafael é tudo o que ela sempre ouviu que deveria evitar. Eles são opostos, porém dividem a mesma dor. Jamais se aproximariam se a morte não os colocasse frente a frente, e agora, por mais que saibam que são completamente errados um para o outro, não conseguem evitar uma intensa conexão, que poderá salvá-los ou condená-los para sempre.

Avaliação:☻☻☻☻☻ (5/5)                            406 Páginas                          Verus

WOW! Eu não sei se eu gostei desse livro o suficiente para essa avaliação, não sei se tenho algo contra ele, eu não consigo pensar direito ainda, só sei que ele definitivamente merece todas essas caras felizes.

Viviane é uma garota de 18 anos que acaba de perder o pai para um câncer, e enquanto ainda está no hospital acaba cruzando com Rafael, que está lá por ter perdido os tios, um primo e a irmã em um acidente de carro alguns anos depois de ter visto o pai ser assassinado. Nesse encontro, Rafael vê que ela é de uma classe social que ele despreza; Viviane vê que ele é exatamente o tipo de garoto que ela odeia. Eles são os opostos unidos pela dor.

Bom, minha sinopse aí em cima ficou horrível, mas espero que eu consiga desfazer essa má impressão que
eu deixei do livro durante a resenha.



A verdade que ninguém diz é que a gente muda com a morte,
porque é o único jeito de sobreviver a ela.


Esse é aquele tipo de livro carregado de dor, amor e humor ao mesmo tempo. Aquele livro que te faz sair da realidade e só ficar pensando no que ia acontecer a seguir até você retomar a leitura. Aquele livro que te deixa com o coração apertado por medo do final e do que vai acontecer com os personagens. Aquele livro que te faz perder varias batidas do coração. Aquele livro que é perfeito.

Eu considero As Batidas Perdidas do Coração um pouco uma mistura de Entre o Agora e o Nunca e Tres Metros Acima do Céu - consigo até ouvir quem já leu o livro me perguntando como eu acho isso. Eu acho ele um pouco como Entre o Agora e o Nunca, devido ao tema carregado que ele tem; e um pouco de Três Metros Acima do Céu por ter um garoto bad boy, que represente tudo de errado e uma garota rica e perfeitinha que se apaixona por ele, e manda todo mundo que é contra o relacionamento se danar (será que eu dei um spoiler?).

Esse livro foi escrito pela Bianca Briones, uma escritora brasileira, e ele se passa no em São Paulo. Só por aí, quem me conhece bem, já diria que eu teria uma implicância com o livro desde o inicio, que eu ficaria procurando defeitos... E para vocês verem como o livro é bom mesmo, eu não achei nenhum defeito, amei a escrita e pouco me importei por se passar em São Paulo, na realidade achei perfeito.


A vida é muito mais que uma sucessão de fatos ao acaso. Quando
você acha que nada mais pode acontecer, é exatamente aí que tudo muda.


Quando eu vi esse livro pela primeira vez pensei que ele teria muita coisa a ver com música, não me enganei, mas não era exatamente do jeito que eu pensava. Eu achava que o Rafael iria tocar guitarra direto durante o livro, e também achei que a "batida" que falam  no titulo seria algo a ver com música, mas não é. Algo que já nos faz perceber no inicio como a música fará parte do livro, é um trecho de músicas da época - o livro se passa 2004 - no inicio de cada capítulo. Só música boa, fiquei catando as que conhecia e pirei quando apareceu The Reason.


Quando o coração quer uma coisa e a mente quer outra, devemos
pesar o que é mais importante para nós: a razão ou a emoção. E, se
não conseguirmos chegar a uma conclusão satisfatória, o coração é o melhor
caminho. A mente não vai esquecer, mas o coração é capaz de
superar, caso tudo dê errado.


Os personagens foram muito bem construídos, a dor que eles carregam e a forma como cada um lida diferente com ela foi muito próximo da realidade. O pai da Vivi parece ter sido um cara muito incrível, pena que a gente não conheceu ele na história. Cada frase dele era linda e filosófica, adorei muitas delas, principalmente a que explica o titulo. Outra coisa que eu amei foi a Viviam, apesar de ser a perfeitinha, não ser virgem, como em todo livro sempre é.

Resumindo: As Batidas perdidas do coração é um livro triste e lindo que o que o torna tão especial é a escrita divina que ele tem. Ele definitivamente é o novo queridinho da minha estante.

Meu pai dizia que, quando descobrimos que estamos apaixonados, o coração fica tão assustado que pula um batimento, como se estivesse se preparando para todas as variações de velocidade que vai ter que enfrentar a partir daí. É o que ele chamava de "batidas perdidas do coração". Segundo ele, o coração nunca recupera o ritmo correto até se encontrar no peito de outra pessoa.

- Kah 

Resenha: Ninho de Fogo: A Mestiça - Camila Deus Dará

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Melane, uma garota de 16 anos que vive com a avó, descobre não apenas ser uma mestiça de bruxa e dragão, como também uma princesa em um mundo chamado Ninho de Fogo. Com ajuda de seu fiel guardião David, e o pequeno Jack, o garotinho de quase 300 anos de idade, ela volta pra sua terra natal, descobrindo que o lugar está se despedaçando. Em um mundo de dragões, fadas e sereias, Melane terá que ser forte para a batalha que colocará em risco o mundo onde nasceu, enquanto tenta descobrir a quem pertence seu coração. Uma mistura de romance, aventura, guerra e salvação é o que te espera em Ninho de Fogo!
Leia o 1 capitulo     Amazon
Livro recebido para resenha*   

Avaliação:☻☻☻☺☺(3/5)             218 Páginas                 Kindle

Digamos que eu não sou a maior fã de livros de fantasia no mundo, então considerem essa resenha afetada por esse meu desafeto.

Melane é uma garota de 16 anos que vive com a sua avó na Virginia, tem um melhor amigo chamado David e uma vida muito chata, até que um dia seu melhor amigo se transforma em dragão para protege-la de outros dragões, e ela descobre que é uma mestiça - dragão/feiticeira - herdeira do trono de Ninho de Fogo, para onde ela vai para se salvar e salvar o reino.


Meio estranho, né? Também pensei isso na primeira vez que li a sinopse, na seguinte, e na outra, até que finalmente comecei a ler o livro e não achei mais tão estranho assim. A verdade é que não existem muitos livros com pessoas que se transformam em dragões por aí - na realidade eu nunca vi um antes desse - então nós achamos estranho, quando na verdade não tem muita diferença de uma pessoa se transformando em lobo, como existe aos montes por aí e nós não achamos estranho.

Desde o inicio, por escolher dragões, a escritora já ganha pontos pela criatividade e ganha ainda mais pela escrita fácil e leve, que nos conduz através da história sem que nós possamos perceber o quanto já foi lido do livro.

Uma coisa que eu ainda não mencionei é que exite um triangulo amoroso nessa história, outra coisa que eu "amo". E esse triangulo me lembrou muito dois personagens diferentes. De um lado temos o David - espero que isso não seja spoiler - que em personalidade me lembrou muito o Daniel da serie Fallen, mais especificamente o Daniel de Tormenta; de outro lado temos alguém - esse eu tenho certeza que é spoiler - que me lembra muito o Jacob da saga Crepúsculo, principalmente as piadinhas, só que por esse eu consigo torcer um pouco. Esse triangulo amoroso, fez muito raro comigo, me deixou dividida, eu queria torcer por um, mas acabava sempre pendendo pro lado do outro.

Essa foi uma leitura cheia de elementos que eu não gosto muito, e essa não foi uma leitura que eu tenha amado mesmo com todos eles como foi A Seleçao, mas sim uma que me prendeu apesar deles... E que final foi esse?! Preciso do próximo livro só pra saber o que acontece.

Eu recebi uma edição em pdf desse livro, pelo facebook, da Camila. Muito obrigada pela confiança e me desculpe por eu ser tão chata com livros de fantasia.  O livro ainda está somente em edição digital, epub, e pode ser adquirido pelo "Amazon" em baixo da sinopse.

Um Caso Perdido e Métrica virarão filmes!

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O livro Um Caso Perdido e a série Metrica ( slammed) da escritora Colleen Hoover virarão filmes pelas mãos da Lorenzo di Bonaventura, que adquiriu os direitos.

A Colleen é uma daquelas escritoras que eu leria até a lista de supermercado. Eu amei Métrica quando li ano passado, só não dei 5 estrelas porque achei que estava faltando alguma coisa, e esse ano, quando eu li Um Caso Perdido, eu vi que ela achou o que estava faltando e fez um livro perfeito.

A série Métrica fala de uma garota de 18 anos que se muda com sua mãe após a morte do pai para outro estado, e acaba se interessando por seu novo vizinho, porém ao começar suas aulas ela acaba descobrindo que ele é seu professor. Um Caso perdido conta a historia de Sky, uma garota que já ficou com muitos garotos, mas nunca sentiu nada por nenhum deles. Ela sempre estudou em casa e quando finalmente conseguiu convencer a sua mãe a deixa-la estudar em uma escola normal, sua melhor amiga, e única pessoa que ela conhece na escola, acaba indo para um intercambio e deixa Sky sozinha para se virar em um colégio em que ela tem fama de vadia, e para piorar a sua situação ela pela primeira vez sente algo por um garoto, só que esse garoto também tem uma péssima fama, dizem até que ele passou o ultimo ano na cadeia, ele é um caso perdido (Hopeless). Sempre que eu falo desse livro eu tenho medo de soltar algum spoiler e estragar tudo, porque o que fez esse ser o melhor livro desse ano pra mim, foi as surpresas que eu tive com ele. Preciso ir no cinema ver esse filme.

Assim que sair alguma informação sobre ator, diretor, data e etc. eu postarei aqui. Fiquem de dedos cruzados comigo para que esse projeto não seja engavetado.

Enquanto não sai o filme por que você não confere a nossa resenha de Um Caso Perdido e  da série Métrica (Métrica, Pausa e Essa Garota)?

Top 5: Filmes do Tim Burton para o Halloween

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Todo mundo já deve ter ouvido falar de Tim Burton, ou pelo menos ter visto um de seus filmes alguma vez na vida. E todos que conhecem Tim Burton sabem que suas obras sempre têm um ar sombrio, apesar de passarem longe de ser terror. Foi pensando nisso que eu resolvi fazer esse top 5 para o Halloween, afinal nada melhor para essa época que algo sombrio que não é terror, que não assusta, exatamente como o Halloween é.

Confira a seguir uma lista com cinco filmes bastantes sombrios dirigidos ou criados por ele, não está em ordem de preferencia.

1- Sweeney Todd: O Barbeiro Demoniaco da Rua Fleet - Benjamin Barker (Johnny Depp) passou 15 anos afastado de Londres, após ser obrigado a deixar sua esposa e sua filha. Ele retorna à cidade ávido por vingança, agora usando a alcunha de Sweeney Todd. Logo ele decide ir à sua antiga barbearia, agora transformada em uma loja de fachada para vender as tortas feitas pela sra. Lovett (Helena Bonham Carter). Com o apoio dela Todd volta a trabalhar como barbeiro, numa sala acima da loja. Porém o grande objetivo de Todd é se vingar do juiz Turpin (Alan Rickman), que o enviou para a Austrália sob falsas acusações para que pudesse roubar sua mulher Lucy (Laura Michelle Kelly) e sua filha. 
2- O Estranho Mundo de Jack - Jack Skellington (Chris Sarandon) é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel (Edward Ivory) e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally (Catherine O'Hara) contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa. 
3- A Noiva Cadáver - Em um vilarejo europeu do século XIX vive Victor Van Dorst (Johnny Depp), um jovem que está prestes a se casar com Victoria Everglot (Emily Watson). Porém acidentalmente Victor se casa com a Noiva-Cadáver (Helena Bonham Carter), que o leva para conhecer a Terra dos Mortos. Desejando desfazer o ocorrido para poder enfim se casar com Victoria, aos poucos Victor percebe que a Terra dos Mortos é bem mais animada do que o meio vitoriano em que nasceu e cresceu. 
4- A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça - Em 1799, uma série de crimes envolvendo inocentes acontece no pequeno vilarejo de Sleepy Hollow. Para investigar o caso é chamado o detetive nova-iorquino Ichabod Crane (Johnny Depp), um excêntrico e determinado oficial de polícia com um jeito avant-garde de solucionar crimes. Os métodos investigativos de Ichabod serão postos à prova neste caso, que envolve um ser sobrenatural que pode ser o causador de todos os crimes. 
5- Edward Mãos de Tesoura -  Peg Boggs (Dianne Wiest) é uma vendedora da Avon que acidentalmente descobre Edward (Johnny Depp), jovem que mora sozinho em um castelo no topo de uma montanha, criado por um inventor (Vincent Price) que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de poder se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos, mas ele dá vazão à sua solidão interior ao podar a vegetação em forma de figuras ou esculpir lindas imagens no gelo. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.

Resenha: Maybe Someday - Colleen Hoover

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Aos vinte e dois anos de idade, Sydney está desfrutando de uma grande vida: Ela estána faculdade, trabalhando em um emprego estável, apaixonada por seu maravilhoso namorado, Hunter, e é colega de quarto de sua melhor amiga, Tori. Mas tudo muda quando ela descobre que Hunter está traindo ela e ela é forçada a decidir qual será seu próximo movimento.

Logo, Sydney encontra-se fascinada por seu vizinho misterioso e atraente, Ridge. Ela não consegue tirar os olhos dele ou parar de ouvir o jeito que ele toca seu violão todas as noites em sua varanda. E há algo sobre Sydney que Ridge não consegue ignorar, também. Após seu encontro inevitável acontecer, Sydney e Ridge encontram-se necessitando um do outro em mais do que uma maneira.

Avaliação:☻☻☻☻☺ (4/5)              320 Páginas                   Atria Books

Eu sei que eu estou devendo a resenha do desafio do mês passado, mas eu não pude evitar passar essa na frente, afinal é Colleen Hoover, a escritora que transforma todos os seus leitores em adolescentes histéricas.

São momentos como esses, quando eu leio livros como esse, que eu fico muito feliz por ter um Kindle, se não fosse ele eu teria que esperar até o livro ser lançado no Brasil, se for, ou encomendar pela internet um importado que é uma fortuna. Obrigada por existir, Kindle!

Sydney tem um namorado lindo e divide um apartamento com sua melhor amiga, ela não podia estar mais feliz com a vida dela... até que ela descobre que os dois estão tendo um caso. Isso faz com que ela fique sem ter onde morar, e acaba sendo ajudada pelo lindo vizinho - Ridge- que ela observava tocar na sacada. Ridge também não está em um momento profissional muito bom, ele está com bloqueio criativo, não consegue mais escrever letra alguma, mas talvez a Sydney possa ajuda-lo com isso.



Algumas vezes na vida, nós precisamos de alguns dias ruins para poder
manter os bons em perspectiva.


Se tem uma coisa que eu tenho medo de fazer em resenha da Colleen Hoover é sinopse, ou falar o que acontece na história, porque eu fico morrendo de medo de dá algum spoiler, já que o  incrível nos livros são as surpresas. E por esse motivo eu também tenho medo de ler a sinopse inteira do livros, só leio até metade, pois teve um livro dela que eu li só sabendo a premissa e amei, me surpreendi, quando li a sinopse, depois de ter terminado, vi um spoiler enorme.

Quem já leu Métrica sabe que a Colleen quando escreve um livro que se envolve em algum tema, ela se envolve mesmo, em Métrica foi poema, foi o Slam, e ela cativou até as pessoas que mais viravam a cara para o poema, como eu. Já em Maybe Someday a temática é a música, e não pensem que esse é um livro daqueles que só tem a letra, não, nesse a Colleen Diva Hoover contratou Griffin Petterson para gravar as letras com a ritmo e tudo exato como é no livro e disponibilizou em um site - clique aqui e veja - as músicas para quando você estiver lendo o livro e chegar em uma você poder dar o play e ouvi-la perfeitamente - por isso, é bom vocês fazerem a leitura desse livro com algo que tenha acesso a internet por perto.


Hey, coração, você está me ouvindo?
Você e eu estamos definitivamente em guerra.


E gente, sem exagero, as músicas são boas, tanto que estou louca para ter duas no meu celular e uma não sai da minha cabeça - Maaaaybe someday... ♫ - na realidade, eu estava escutando elas por boa parte dessa resenha.

Falei tanto da música que acabei deixando a história um pouco de lado, mas vamos nos concentrar nela agora. A história é muito bonita, não é nada clichê, na realidade ela tem aquele toque clichê que você já sabe como vai ser o final logo no inicio, mas o decorrer da história é bastante diferenciado. Até porque a história não é "ela quer ele e ele quer ela, mas eles são muito teimosos", não, existem barreiras, barreiras verdadeiras.


Uma vida de mediocridade é um desperdício de uma vida.


A Sydney é aquele tipo de personagem azarado que quando pensa que tudo que podia dar errado já deu, dá outra coisa errada, mas ela também é a que consegue dar a volta por cima sempre. O Ridge é incrível - sem mais detalhes para não ser spoiler. Eu adorei o caráter desses personagens, precisam existir pessoas assim no mundo, pessoas que não são perfeitas, mas sabem o que é errado e tentam ao máximo não errar, mas quando erram fazem o possível para consertar e não machucar as outras. Destaque também para o Warren e para a Maggie - quem eu pensei que iria odiar, mas tá no meu coração.

Sempre que você ler algum livro da Colleen você deve jogar as suas frescuras fora junto com o seu pré-conceito (pré-conceito de conceito tido antes de ler o livro, antes de conhecer algo e não "preconceito" de racismo, homofobia e etc.), pois se você ficar com uma de "Ai, Meu Deus, isso aqui vai ser muito chato porque tem isso, não vou ler" você vai perder muito, e nesse livro cinco páginas depois você nem lembra mais que essa situação não é comum no mundo literário.


Eu falhei miseravelmente em tentar não me apaixonar por você


Eu sou muito fã da Colleen, ela é uma das minhas escritoras favoritas, eu amo a escrita dela e estava esperando ler mais um livro dela para se tornar oficial. Dos livros da Colleen, só falta eu ler Ugly Love e Losing Hope (Um Caso Perdido narrado pelo Holder), e eu espero conseguir fazer a resenha de todos os livros dela, por enquanto estou conseguindo.

Fique com as duas músicas deste livro pelas quais eu estou louca.

Maybe Someday




Hold On To You


Resenha: A Evolução de Mara Dyer - Michelle Hodkin

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As misteriosas e perigosas habilidades de Mara continuam a evoluir. Ela sabe que não está louca e agora precisa se prender desesperadamente à sanidade. Mara sabe que é tudo real: pode matar com um simples pensamento, assim como Noah pode curar com apenas um toque e que Jude, o ex-namorado morto por ela, está realmente de volta. Mas para descobrir suas intenções, deve evitar uma internação em um hospital psiquiátrico. Confusa com as paredes se fechando e ruindo ao seu redor, ela deve aprender a usar seu poder.

Avaliação:☻☻☻☻☻ (5/5)           406 Páginas         Galera Record

Meus Deus! Se tem uma coisa que a Michelle Hodkin sabe fazer direito é tirar completamente o nosso folego e nos dar mini ataques cardíacos e de raiva.

No ultimo livro vimos como a vida da Mara Dyer faz a de todo mundo parecer a melhor do mundo, e nesse vemos que todos acham que ela está louca, ninguém acredita no que ela fala, mas ela e Noah sabem que ela não é louca, e que o Jude está realmente vivo.

Eu li esse livro lá na época do Halloween, há dois meses atrás, mas só pude resenha-lo agora devido a escola, vestibular, formatura e todo aquele blá blá blá que vocês já estão acostumados a ler. Geralmente, quando eu deixo tanto tempo sem fazer a resenha de um livro eu acabo abrindo mão, e não fazendo ela mais, porém o livro dessa vez é Mara Dyer e eu não via a hora de ler ele desde que fechei o primeiro da série, e de tão marcante e ótimo que ele foi, eu não esqueci de nada e posso fazer essa resenha tranquilamente, mesmo tanto tempo depois.


Eu não tinha certeza de como ficar sã enquanto ouvia
constantemente que sou louca
.

Acho que não existe uma palavra para descrever o quanto a Mara Dyer é - desculpem a palavra - ferrada, caramba, além de ter um desabamento que matou todos os amigos dela, ela  descobrir que foi a causa desse desabamento, que tem um poder bastante macabro (isso ainda é eufemismo), todos acharem que ela é louca, ela ainda descobre que a unica pessoa que ela queria que morresse com o desabamento sobreviveu e ninguém acredita nela. É mole ou quer mais?

O primeiro livro terminou com a Mara descobrindo que o Jude tava vivo, vendo ele em publico e com as pessoas conversando com ele, o que fez milhões de teorias rodarem na nossa cabeça, nos fazer começar a encaixar as peças do quebra-cabeça. Esse segundo livro começou com a Mara em uma situação super agoniante pro leitor, e ele conseguiu manter o ritmo de leitura do primeiro e ele me deixou com mais medo que o outro, devo admitir. Parabéns a Michelle Hodkin, geralmente os escritores acabam perdendo o ritmo no segundo livro e ela conseguiu melhorá-lo.

Algo que nós sabemos desde a sinopse e do fim do primeiro, é que a Mara não é louca, mas mesmo tendo essa ideia na nossa cabeça nós não conseguimos acreditar nela o tempo todo, existem momentos que nos deixam em duvida e nos fazem pensar milhares de teorias para tentar descobrir o que está acontecendo, tipo o que Lost fazia com a audiência (mas espero que a explicação seja bem melhor).


Se eu fosse viver mil anos, pertenceria a você durante todos eles. Se
fôssemos viver mil vidas, iria querer torná-la minha em todas elas.


O romance do Noah com a Mara tem menos foco nesse livro do que teve no outro, o que tem de romance entre eles parece tão natural e nada forçado, acaba equilibrando com o resto, e deixa tudo em sintonia perfeita, esse foi um dos motivos para eu ter dado uma estrela a mais na avaliação desse. E não pensem que só porque não tem a mesma quantidade de romance que o primeiro o Noah aparece menos, ele aparece igual, talvez até mais e também continua dilacerando o nosso coração, mostrando que não é só mais um bad boy, que a história dele e da Mara não é só mais um desses clichês.

Como eu já falei aqui na sinopse, esse livro puxa muito mais para o terror do que o anterior, o outro tinha somente as visões da Mara, o que tornou ele muito mais um suspense, já nesse fica muito mais evidente o terror - alguns chamam de terror psicológico, mas eu discordo dessa denominação - ele consegue nos dar medo, nos faz fechar as cortinas, ligar a luz do quarto e conferir se a porta está trancada... Como se já não fosse suficiente só a história da Mara para nos dar medo, ainda aparecem outros elementos que conseguem deixar tudo pior.


Meu pai poderia ter se ferido. Morrido. E dessa vez não era
minha culpa. Era de Jude.


Sobre o final do livro só digo que mesmo tento lido o a dois meses, a minha ficha ainda não caiu, e eu acho que aquilo não é "aquilo", que estão tentado enganar a Mara e que a Michelle dará alguma explicação no próximo livro e nos mostrará que não é verdade.

Não vejo a hora de por as mãos em The Retribuition of Mara Dyer, eu preciso de explicações, apesar de estar um pouco receosa de me decepcionar com esse ultimo, já que as minhas expectativas es
tão altíssimas devido aos dois primeiros terem sido tão bons.

- Kah.

Voltei!

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E aí, gente? Como passaram esse tempo que estive longe? Minhas aulas já acabaram, minha formatura já aconteceu - ainda fui eleita a melhor aluna, já sou caloura em uma universidade da minha cidade,e já prestei vestibular para universidade superconcorrida que realmente quero, ou seja, já tenho tempo para voltar a dar as caras aqui. Sobre o vestibular só digo que foi muito sofrido, principalmente porque meu curso teve um aumento significativo de inscritos esse ano.

Já sobre o blog, eu digo que ele vai voltar com força total: resenhas, dicas de filmes, top 5, musica, tutoriais... Como prova disso já estou até colocando as minhas leituras em dia, em breve já haverá resenhas. E sobre o desafio "Fuxicando Sobre Romances de Época", eu tentarei ler os livros com os quais estou atrasada, e publicar a resenha que fiquei sem tempo para escrever (desafio de setembro).

Setembro-Fuxicando Sobre Romances de Época: Perdida - Carina Rissi

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Isso sim é uma resenha atrasada para o desafio! Eu li o livro do desafio de Setembro no final de setembro/ inicio de outubro, e ao termina-lo não consegui postar a resenha aqui devido a minha falta de tempo provocada pela reta final do colégio e pelos meus estudos para o vestibular. O desafio de setembro consistia em ler um romance de época nacional, eu havia escolhido O Perfume da Rosa para ler, mas não o encontrei em lugar algum, e também descobri que Perdida se encaixava na categoria e também era um chick-lit, sem comentar de ser um livro da Carina Rissi, uma escritora que eu tinha muita vontade de ler algo.

Sofia vive em uma metrópole e está habituada com a modernidade e as facilidades que isso lhe proporciona. Ela é independente e tem pavor à menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são os que os livros lhe proporcionam. Mas tudo isso muda depois que ela se vê em uma complicada condição.
Após comprar um novo celular, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século XIX, sem ter ideia de como ou se voltará. Ela é acolhida pela família Clarke, enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de voltar para casa. Com a ajuda do prestativo Ian, Sofia embarca numa procura às cegas e acaba encontrando algumas pistas que talvez possam levá-la de volta para casa. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos...

Avaliação:☻☻☻☺☺(3/5)                   364 Páginas                          Verus 

Sofia é uma mulher independente que não acredita que o amor exista para ela, após estragar seu celular ela vai em uma loja comprar um novo aparelho, a vendedora lhe apresenta um que ela diz ser o ideal para Sofia, e ao liga-lo ela acaba sendo transportada para o século passado, onde ela pode acabar mudando sua ideia sobre o amor.

Eu gostei bastante da premissa do livro, dos acontecimentos dele, e das situações engraçadas em que a protagonista se metia, achei o livro bastante cativante, mas talvez o meu erro tenha sido não me envolver com a história. Como eu estava sem tempo para ler, eu precisava ler o maior numero de páginas em menor tempo possível, acabou que eu não me envolvi com a história, não importava quantas páginas passassem, eu continuava enxergando os personagens como estranhos, só nos últimos capítulos que eu acabei me envolvendo e sofrendo junto com eles, mas já era tarde de mais e a maioria dos acontecimentos já haviam passado.

Esse livro nos faz notar como os costumes mudaram em tão pouco tempo - ok, não é tão pouco tempo assim, são pouco mais de 100 anos, mas continua sendo relativamente um tempo muito breve se você levar em conta a quanto a tempo a humanidade existe e quanto tempo ela passou praticamente igual. 

O que fez esse livro perder a primeira "carinha pintada" foi eu não ter me envolvido com a obra, como eu já mencionei, e o que fez ele perder a segunda foram os furos existentes na antiga São Paulo de Carina Rissi. Se você, que já leu esse livro e está lendo essa resenha, é uma amante de romances de época deve estar pensando que não tem nada de mais na São Paulo de antigamente, que ela é exatamente igual a dos outros inúmeros livros que você já leu... e é aí que está o problema, ela é igual. São Paulo não deve ser igual aos outros livros, pelo fato desses outros livros terem se passado na europa do passado ou nos EUA do passado, a história da Carina se passa no Brasil, um contexto, uma sociedade e costumes muito diferentes de lá. Na história da Carina faltaram os escravos, os senhores de escravos, os barões do café, etc... a história poderia ter sido bem mais elaborada. Outra falha da história foi a protagonista ser super fã de Jane Austen e não saber como se portar na sociedade daquela época.

Apesar dos pesares, eu recomendo esse livro pra quem gosta de um romance que rompa as barreiras do tempo com muita comédia e que tenha tempo para se envolver com a obra.

- Kah.

Outubro-Fuxicando Sobre Romances de Época: Drácula - Bram Stoker

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Aqui estou eu com mais um livro atrasado para o desafio, dessa vez o livro é do desafio de outubro "ler algum romance de época sobrenatural" e meu escolhido desde o inicio foi Drácula de Bram Stoker. Esse sempre foi um livro que eu quis ler, mas nunca lia e sempre deixava para lá, então quando vi que ele se encaixava em uma categoria do desafio escolhi ele na mesma hora. sabendo que dessa vez ele desencalhava da minha estante.


Esta obra prima nos conduz a uma atmosfera gótica de terror e mistério, sendo um marco da literatura mundial. Stoker consegue levar o leitor às distantes pairagens da Transilvânia, descrevendo suas escuras florestas onde lobos se reúnem em alcatéias para caçar ao luar. O livro relata a história de um amor que resiste aos séculos, atravessando oceanos de tempo em busca da mulher amada.

Drácula representa a energia in natura, ´o mal´, em busca de sua redenção e conhecimento que se defrontará com os valores humanos, a ciência e a moral.
Uma aura de terror se abate sobre Londres. O Vampiro estabelece o seu domínio. Sangue e medo são o rastro de sua jornada. Uma caçada ao mostro, à Besta, à Fera tem início. Uma luta entre a civilização e as forças do caos.
Esta saga é o enredo de Drácula, um livro que prende o leitor do começo ao fim, transformando-o praticamente em um protagonista da história.

Avaliação:☻☻☻☻☺(4/5)                   355 Páginas                    Maismac

Esse livro conseguiu me surpreender bastante, ele é completamente diferente do que eu esperava pelo que ouvia falar e pelas adaptações recentes que eu assisti e li.



Jonathan Harker é um  jovem corretor noivo de Mina Murray, que foi enviado pelo seu sócio para fechar um negocio com um Conde da Transilvânia em seu castelo, apesar dos avisos da população de lá ele continua seu caminho até o Conde, e depois de conhece-lo não tarda a descobrir que a população estava certa. Tempos depois Minha ainda não teve noticias de seu noivo, e também está muito preocupada com a amiga Lucy que a cada dia fica mais pálida e mais fraca, sem nenhum motivo aparente, somente dois pequenos furos em seu pescoço.

A primeira coisa que eu quero comentar sobre esse livro, é a forma como ele é narrado, através de cartas e trechos de diários e de noticias (é um romance epistolar), algo que eu realmente não esperava, mas acabou não prejudicando em nada o ritmo do livro. O único livro que eu já havia lido que era narrado através de cartas foi A Verdade sobre Nós e eu realmente tinha odiado a narração nele e eu comecei a evitar todo livro com esse tipo de narração, mas Drácula me fez ver que se for bem escrita e administrada com maestria essa narração só deixa a obra mais rica.

Após ver tantas adaptações recentes em séries, filmes e livros, e pelo o que as pessoas falavam mesmo, fui levada a acreditar que o romance da história era com o Drácula, e para a minha grande surpresa não é, o que deixou a história bem melhor e nada do que eu imaginava que seria. O romance é entre a Mina e seu noivo.

Outro fato que chama atenção é o personagem titulo, também principal, apesar de toda a história girar em tono dele e de ser mencionado o tempo todo, ele quase não aparece. Ele se faz mais presente no inicio do livro, após isso são apenas pequenas aparições .

Novembro-Fuxicando Sobre Romances de Época: Retrato do Meu Coração - Patricia Cabot

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Enfim chegamos ao ultimo livro atrasado! Esse post equivale ao desafio de Novembro do Fuxicando Sobre Romances de Época, que era terminar (ou iniciar) uma série, era só escolher um livro que fizesse parte de uma série ou trilogia. No inicio do ano eu não fazia ideia de que livro ler esse mês, mas no meio do mesmo eu me lembrei que o primeiro Romance de Época que eu li na minha vida, que se tornou um dos meus livros favoritos, era o primeiro da série Rawlings da Patrícia Cabot, então me escolha foi Retrato do Meu Coração, o segundo e ultimo livro da série que conta a história do sobrinho dos personagens principais da primeira.

No passado, a desengonçada Maggie Herbert vivia às turras com os meninos, entre os quais o futuro duque de Rawlings, mas tudo se resumia a provocações e brigas. Agora adultos, eles se reencontram. Porém tudo parece conspirar contra a paixão recém-descoberta. Será que os jovens conseguirão vencer preconceitos - dos outros e os próprios - em nome do amor?

Avaliação:☻☻☻☻☻(5/5)                378 Páginas                        Record 

Eu tinha um certo receio de ler esse livro por ele ser "continuação" de um que eu tanto amei e não ser sobre os mesmo personagens, eu tinha medo que ele arruinasse a reputação da série para mim, mas graças a Deus ele só conseguiu fazer eu me apaixonar por ela de novo.


Jeremy Rawlings e Meggie Herbert eram muito amigos na infância, porém quando o futuro duque foi estudar fora, uma série de desencontros aconteceu e fez com que passassem muitos anos sem os dois se verem. O primeiro encontro deles acontece quando o duque é expulso de Oxford, e em sua volta para casa acaba encontrando uma mulher belíssima que ele  reconhece como sua amiga de infância, e a amizade que os dois tinham se torna paixão, porém parece que o destino acha que ainda não é a hora de eles a viverem.



 Irei começar com o meu único comentário negativo sobre o livro. A Pegeen - personagem principal do primeiro - não é mais a mesma, a Pegeen que eu conhecia era "dura", e não seria nenhum pouco cega com o comportamento dos seus filhos, ela educaria eles, não contrataria uma babá para cuidar deles. A Pegeen também é muito esperta e não seria enganada pelo seu sobrinho, sem comentar que ela não deixaria ele se tornar o que se tornou. A Pegeen que nos é apresentada no inicio do livro não é nem um pouco assim, parece até que a Patricia tinha esquecido como a personagem era, porque ela só foi recuperando a personalidade que tinha ao longo do livro e só no final eu a reconheci como tal. Quanto ao Edward não tenho reclamações, continua o mesmo, só que mais velho e responsável. Leia a resenha do primeiro livro aqui.


Não acha que ela serva para mim?. Calmamente, Edward começou a vestir o
paletó. - Pelo contrário - respondeu, num tom gentil que contrastava com as
palavras duras que pronunciou. - Maggie seria uma esplêndida duquesa. É
você, meu rapaz, que não serve para ela. (...). Não, você não merece Maggie,
ou qualquer outra mulher decente, porque não passa de um vadio


A Patricia/Meg sempre foi a minha diva de romances de época, de chick-lit e de livros em geral, eu sempre amei a escrita dela e o jeito como ela consegue misturar comédia com os outros assuntos sem perder a essência do livro, o que está na sinopse. Porém a Patricia (um pseudônimo da Meg Cabot para escrever esse gênero, mas eu vou falar Patricia nessa resenha para não confundir com a protagonista) acabou me decepcionando um pouco nos que eu li esse ano, não sofri o mesmo arrebatamento que eu sofri com os outros livros e também a história ficou um pouco aquém das minhas expectativas, mas ela conseguiu recuperar a minha fé nela com esse livro, porque ele é um dos melhores livros que ela já escreveu em toda a sua vida. A narração é brilhante, a construção da personalidade dos personagens também, a trama é arrebatadora e o enredo viciante (comecei e terminei a leitura no mesmo dia). Ela conseguiu me fazer vibrar, suspirar e desesperar sem que ao menos eu notasse.

Apesar do ocorrido com uma personagem (que eu já mencionei acima), eles são incríveis. A Meggie tem uma personalidade forte e sabe o que quer, tem um objetivo e foca nele até consegui-lo. O Jeremy de A Rosa do Inverno cresce e se tornou tão lindo quanto seu tio, só que também metido e arrogante, e mesmo assim nós não conseguimos não nos apaixonar por ele. Foi brilhante a forma como a Patricia mostrou o jeito como a gente muda durante o crescimento e como a vida nos muda.


Ai, meu Deus, mais um daqueles pensamentos carnais! E desta vez com Jerry!
Maggie estremeceu. O que estava pensando? Não podia ter esse tipo de
pensamento com relação a Jerry! Jogara bolas de neve naquele corpo tantas
vezes quanto esfregara aquele rosto no chão de terra. E agora ele passava exatamente embaixo dos galhos
onde ela se escondia, tão próximo que seria fácil arrancar-lhe o chapéu
da cabeça. Mais um segundo e seria tarde demais para
surpreendê-lo.


Um destaque especial nesse livro é o humor, que sempre está presente nos livros da Meg/Patricia, mas nesse se tornou parte da personalidade dos personagens. Não existe coisa mais engraçada que os "foras" que a Meggie dá no Jeremy e o jeito que o Jeremy chega na Meggie tentando conquistar ela, com todo aquele jeito canalha dele de seduzir.

E você que acompanha as minhas resenhas e já leu as que eu fiz da Patricia pergunta se tem mistério nesse livro... Bem, tem como em todo livro da Patricia, mas ele não supera o romance como os outros e não empolga muito, apesar de te deixar um pouco curioso.

O romance do Jeremy e da Meggie é lindo, nos faz suspirar, sonhar e torcer por eles. O romance é imaturo, juvenil, precipitado, verdadeiro e perfeito, esse se tornou um dos meus romances favoritos ao lado do seu antecessor, A Rosa do Inverno, resumindo eu amo os romances dessa família.

Apesar de fazer parte de uma serie, o livro pode ser lido sem ter lido o outro que não prejudica em nada, só que se você ler primeiro ele e depois o primeiro você pega spoilers do primeiro, e eu recomendo a leitura  em ordem para você saber mais dos personagens que são secundários no segundo e ter uma experiencia de leitura mais completa.

Frase:



-Por que está olhando para minha boca?
Jeremy sorriu e, com a mão que estava pendurada sobre seu ombro esquerdo,
apertou Maggie contra si.
 - Por que vou beijá-la. Mags

TAG: Retrospectiva Literária 2014

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E chegou a época do ano de fazer retrospectivas, de tentar lembrar o que foi lido e de encaixar em tags de fim de ano. Esse ano como vocês sabem foi muito cheio pra mim, eu quase não tive tempo para me dedicar a outra coisa que não fosse estudar (para o colégio, vestibular e enem),  e mesmo assim se tornou o ano em que eu mais li livros em toda a minha vida, apesar de que devido a falta de tempo não consegui fazer muitas leituras que eu queria e acabei tendo que deixa-las para 2015.
Essa retrospectiva é sobre os livros que eu li em 2014, independente de terem sido lançados esse ano ou não, e consiste em achar livros que se encaixem nas 10 categorias. Espero que vocês gostem dessa Tag, e desejo a todos vocês um ótimo 2015!

10 - O livro que você devorou sem vergonha

Vocês já estão acostumados com os meus arrombos literários em que eu começo o livro em um dia e termino na madrugada do mesmo, mas esse livro foi um caso único. Eu estava lendo o livro Labirinto da Kate Mosse, um livro relativamente grande com uma narração pesada, eu já estava lendo a 2 dias, e não tinha conseguido avançar muito, domingo - o terceiro dia - era o ultimo que eu tinha para ler já que eu tinha que devolve-lo no dia seguinte na biblioteca, então após passar o dia inteiro encima dele as 22h eu consegui terminar. Meus pais saíram de casa as 23h, mais ou menos, e eu comecei a resenha do livro, mas acabei parando e fui ver série, vi dois episódios de The Following e cansei, então peguei o Livro das Princesas e comecei a ler (mais ou menos 1h da manhã), e quando eu vi eram quase 4h, meus pais estavam chegando e eu estava na ultima pagina do livro, então esse realmente foi um livro que eu devorei sem vergonha nenhuma, a maior "devorada" desse ano com certeza.

9 - O livro que você demorou mais tempo para ler


Como vocês sabem esse ano eu tive que fazer vestibular, e para esse vestibular que eu fiz todo inicio de ano sai um lista com os livros que eles irão cobrar na prova de literatura, e o livro que eu mais demorei para terminar de ler foi um dessa lista. O irônico é que tanto Várias Histórias de Machado de Assis, quanto Livro das Princesas (o que eu li mais rápido), são livros de contos. Foram 4 meses para ler o livro.

8 - Livro mais fino

Eu li um livro com menos páginas que Eu Me Chamo Antonio, mas ele era um livro normal, uma história, então acabo considerando Eu Me Chamo Antonio o menor livro por possuir um numero pequeno de páginas e poucas palavras nessas páginas.

7 - Livro mais grosso

Em 2013 o maior livro que eu li também havia sido dessa série, porem ele só tinha 541 páginas, e esse ano quando eu peguei esse livro e vi que ele possuía 725 páginas, soube que seria muito difícil ele não suceder seu companheiro de série nessa posição. Cheguei a ler outros livros que chegaram a 600 e poucas páginas, mas nenhum conseguiu alcança-lo.

6 - Livro mais surpreendente

Eu li muitos livros que acabaram me surpreendendo esse ano, que foram surpresas bastante agradáveis, mas acho que essa série ainda foi a maior delas. Serei sincera, eu quis ler A Desconstrução de Mara Dyer por causa da capa, se quer li a sinopse dela e marquei como quero ler no Goodreads, e então quando eu finalmente consegui achar o livro , eu o li sem nem lembrar porque estava na minha lista de quero ler e foi a melhor coisa que eu já fiz na minha vida, porque eu simplesmente achei ele perfeito, tudo nele foi uma surpresa para mim, até mesmo a trama, o assunto, tudo! E em A Evolução de Mara Dyer também fui surpreendida novamente com um elemento que surgiu  nesse segundo livro. Confira a resenha de A Desconstrução de Mara Dyer e A Evolução de Mara Dyer .

5 - Livro mais decepcionante

Se vocês forem olhar meu livros lidos no Goodreads perceberão que esse livro não está entre eles, e o motivo para isso foi que eu nem consegui terminar de lê-lo, eu tentei, cheguei até a empurrar com a barriga, mas não teve jeito e acabei parando somente com 20% lido. Eu esperava bastante desse livro por ser do John Green com o David Levithan, do qual eu acabara de ler Todo Dia, que foi escrito pelo David após uma ideia do John, então minhas expectativas estavam altíssimas, e o livro não conseguiu nem engrenar para mim, e eu não consegui nem achar qual era a história no livro. Apesar de ter sido a minha maior decepção tentarei lê-lo em 2015.

4 - Livro com a capa mais feia
Olhe para essa capa. Eu ainda preciso dizer porque a escolhi? A Donzela e o Monstro foi um livro que eu li para o desafio fuxicando sobre romances de época, e o desafio era ler um livro em que tivesse um protagonista masculino na capa, e que o titulo o exaltasse... bem, como qualquer livro que se encaixe nessa descrição, a capa desse não deixou de ser brega, cafona e apelativa. Confira a resenha de A Donzela e o Monstro.

3 - Livro com a capa mais bonita
2014 foi um ano em que eu li muitos livros com capas lindas, estonteantes e não foi nada fácil escolher uma para colocar aqui, mas apesar de todas serem lindas, eu sempre amei a capa de O Circo da Noite, adoro a essa combinação de cores que já nos deixa com um ar do que será o livro, ela é perfeita em todos os seus detalhes e também é a que eu considero mais bonita na minha estante. Confira a resenha de O Circo da Noite.

2 - O pior livro
Vocês tinham alguma duvida de que esse seria o escolhido para essa categoria? Esse livro foi o mais odiado por mim esse ano; odiei a narrativa, odiei os personagens, odiei o final, odiei a trama, odiei tudo, menos o cachorro chamado Voldemort (o personagem mais inteligente e com mais caráter no livro). Se quiser saber os motivos do meu ódio leia a resenha de A Verdade Sobre Nós.

1 - O melhor livro
E chegou a categoria mais esperada da Tag! Gente, esse livro foi uma das minhas maiores surpresas esse ano, foi um livro que eu queria que se prolongasse, foi um livro que entrou na minha lista de favoritos e de futuras releituras, e também foi um livro que eu achei que só seria mais um, mas que se tornou o melhor. Eu li três livros incríveis esse ano, maravilhosos, mas só Um Caso Perdido conseguiu ser o que eu esperava dele e adicionar algo que eu nem imaginava, equilibrar tudo e encaixar cada peça de um quebra cabeça. Hopeless (o título original) é perfeito, ele assumo milhares de significados. Esse livro consegue ser realista de um forma leve, consegue nos mostrar o pior do mundo e o mais belo dele ao mesmo tempo. É um dos melhores livros que eu já li na minha vida. Veja todos os meus motivos para ama-lo na resenha de Um Caso Perdido - Colleen Hoover.

- Kah

Fuxicando Sobre Romances de Época: Persuasão - Jane Austen

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E finalmente chegou a hora de resenhar o ultimo livro do desafio! Eu tenho que confessar para vocês que lá pelo meio do ano eu perdi o interesse nesse desafio e em ler o livros, comecei a acha-los todos iguais, e não lamentei muito quando tive que interromper a leitura deles devido aos estudos, mas consegui recuperar o tempo perdido agora em Dezembro, li os atrasados, os resenhei e agora chegou a vez do ultimo. Esse desafio, apesar dos pesares, tornou a leitura de clássicos muito mais fácil para mim, antes eu penava bastante para lê-los, demorava até semanas, agora consigo lê-los em poucos dias, já que graças a esse desafio eu consegui me acostumar com a linguagem e com os costumes daquela época.
O desafio do mês de dezembro era ler um livro um livro de Jane Austen - que é considerada a percursora do romance feminino - já que é o mês de seu aniversario. No inicio do ano eu fiquei em duvida entre Razão e Sentimento ou Persuasão, já que eu já havia escolhido Orgulho e Preconceito para ler em Abril. Devido a comentários positivos acabei escolhendo Persuasão para ser a minha leitura, e não me arrependo dela.

Anne Elliot, a heroína de Persuasão, é uma nem tão jovem solteira que, seguindo os conselhos de uma amiga, dispensara, sete anos atrás, o belo e valoroso (porém sem título nobiliárquico e sem terras) Frederick Wentworth. No entanto, o futuro sentimental e financeiro de Anne não é muito promissor, e quando o destino a coloca frente a frente com Frederick, agora um distinto capitão da Marinha britânica, reflexões, conjunturas e arrependimentos são inevitáveis.
Concluído um ano antes da morte de Jane Austen e publicado postumamente, seu último romance, que contém fortes elementos autobiográficos, aborda o risco de se dar conselhos – e de se segui-los. Com toda graça, humor, leveza, ironia e ousadia de estilo de suas obras mais conhecidas, Persuasão, originalmente publicado em 1818 num mesmo volume com A abadia de Northanger, é uma bela despedida daquela que pintou a vida e as agruras femininas em uma sociedade patriarcal como nunca antes e nunca depois.

Avaliação:☻☻☻☻☺(4/5)                    256 Páginas                          L&PM

Por favor, fãs do Mr. Darcy, não me matem, mas eu gostei mais e me senti mais arrebatada com a leitura de Persuasão do que de Orgulho e Preconceito, sem comentar que ela me deixou com um gosto de quero-mais na boca.


Anne Elliot é a irmã do meio de três irmãs, e desde a morte de sua mãe, seu pai só se preocupa com sua irmã mais velha, assim Anne é completamente ignorada em sua própria casa, já que sua irmã mais nova já se casou. A mãe de Anne tinha uma melhor amiga que após a sua morte tornou-se muito amiga de Anne, e também como uma mãe para ela. Sete anos antes da história começar Anne se apaixonou por um rapaz (Frederick), que apesar de muito valoroso, não possuía nenhum titulo e terra alguma, o que fez com que todos se pusessem contra seu casamento com ele, inclusive sua amiga que foi a unica que conseguiu persuadir Anne a deixa-lo. Quando a história começa ambos se encontram novamente, e o capitão Frederick, agora muito rico, está procurando uma noiva, qualquer moça que não seja Anne, porém ambos continuam tendo fortes sentimentos um pelo outro.



Você trespassa minha alma. Sou agonia e esperança. Não me diga que é tarde demais,
que tais preciosos sentimentos se foram para sempre.



A primeira coisa que eu quero comentar sobre esse livro é algo que eu descobri enquanto o lia. Jane Austen morou em Bath (cidade onde se passa uma parte importante da história) durante muitos anos, também foi persuadida a desistir de um casamento com um homem que ela amava muito e seus irmãos fizeram parte da marinha, quando se descobre isso a história do livro assumo um "que" bibliográfico de Jane Austen. Outro fato interessante sobre esse livro é que ele foi o ultimo livro que Jane conseguiu terminar de escrever antes de morrer, o que fez o livro ser publicado postumamente, tanto que o seu irmão/empresario foi quem teve que dar o nome para o livro.



Fora obrigada a ser prudente na juventude, e aprendera o romantismo a
medida em que envelhecia: a sequela natural de um começo antinatural.



Eu já sabia o enredo de muitas obras de Jane Austen, antes de sequer ler uma, e os enredos das obras de Jane Austen se contados por cima levam a impressão de que a escritora não tinha cérebro, que ela muito fútil (o que não é verdade, ela era brilhante e se importava com o que tinha valor), o que me levou a ter um certo preconceito com ela, que acabou quando eu li Orgulho e Preconceito, e percebi que ela usa uma linguagem/narrativa irônica para os costumes da época que antes eu achava que ela apoiava, e vi que na realidade ela os abomina. E isso acontece em Persuasão, a sociedade continua sendo retratada com ironia, principalmente as prioridades das mulheres. A descrição da sociedade nesse livro nos mostra com exatidão como era naquela época, e a ironia de Jane Austen nos apresenta o preconceito, a elitização e a futilidade daquela época.

Os personagens desse livro constituem uma riqueza a mais para o enredo, e o difere de todos os outros de Jane Austen. Anne é uma personagem bastante racional, apesar de ter sido persuadida a deixar o noivo, ela sabe que a culpa disso é dela que cedeu a pressão, ela sabe que todo o sofrimento só tem uma culpada que é ela, ela também é bastante bondosa e raramente impõe suas vontades; o Capitão Frederick representa os inúmeros homens daquela época que ascenderam econômica e socialmente por mérito através da marinha (não por causa de herança como nos outros romances de Austen), enquanto alguns antigos ricos com títulos que não souberam cuidar de seu patrimônio (Sir. Elliot) perdem seu dinheiro. Os personagens secundários tem seus perfis bem definidos e cada um possui a sua própria história.

Eu fiquei admirada quando descobri que o titulo do livro fora dado somente pelo irmão de Jane Austen após a sua morte, pois a persuasão é tão presente entre os personagens (sempre tem alguém ou sendo persuadido, ou tentando persuadir ou pedindo para alguém persuadir outro alguém) que eu até achei que a escritora havia feito de proposito, que esse fora o intuito do livro. A história se tornou a minha favorita da escritora (também só li dois livros dela), dentre outros motivos, pela historia ser bastante sensível, tão tocante, tão real - principalmente após descobrir sobre a escritora- e com os diálogos que nos fazem sentir o mesmo que a personagem.

O que me fez não pintar todas as carinhas na avaliação foi a narração da Jane, que eu só consigo me acostumar na metade final do livro. A Jane tem uma narrativa muito descritiva em todos os seus livros, tanto que eu acho que em Orgulho e Preconceito ela exagerou na dose, e nesse ela conseguiu diminuir a dose e após você se acostumar com ela, ela acaba por se tornar leve e você nem nota mais o livro passar.

Como eu já disse lá em cima, esse livro me deixou com um gosto de quero mais na boca, e com certeza eu irei ler alguma de suas adaptações atuais ou releituras.

Como essa deve ser a minha ultima publicação esse ano no blog, Feliz Ano Novo a todos!
-Kah.

Olá, 2015!

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E aí, gente? Espero que vocês tenham tido um ótimo inicio de ano, porque já é dia cinco (sim, eu demorei até dia cinco para fazer a primeira postagem do ano no Blog... Desculpa, a ressaca foi grande! sqn) e está na hora de começar a trabalhar. Nesse post eu vou falar um pouco sobre meu planos para o blog esse ano.

>> Filmes
Bom, um dos meu planos é focar um pouco mais nos filmes esse ano, fazer mais Na Tela, Top 5, maratonas, comparação entre o filme e o livro, TAG, tudo com filme. Por que em 2014 eu acabei focando mais em livro, resenha e deixei os filmes de lado, algo que deve ser consertado o mais breve possível.

>> Na Pilha
Outro plano meu é voltar com a coluna do blog chamada Na Pilha (talvez eu troque o nome), onde eu falo um pouco mais sobre quais devem ser as minhas próximas leituras. Acho que eu fiz essa coluna somente umas duas vezes há muito tempo aqui no blog. Talvez eu estenda a coluna para filmes também

>> Livro & Filme
Eu pretendo criar uma nova coluna esse ano, na qual eu comparo a adaptação cinematográfica com o livro, falo se ela foi fiel ou falhou feio, essas coisas, ainda não tem nome, mas é uma ideia que talvez "saia do papel".

>> Maratonas Literárias
Ainda falando sobre livros, eu pretendo fazer também maratonas de leitura, nas quais eu vou ler todos os livros de um autor, de uma série, etc. para se adiantar ou finalmente terminar aquela série ou dizer que já leu todos os livros daquele escritor.

>> Layout
E a ultima coisa que eu colocarei nessa lista é um plano para o blog, literalmente, eu pretendo mudar o Layout dele, estou com as ideias inciais já na minha cabeça, só que eu tenho que começar a me mexer, e ainda acho que vou precisar de opinião de amiga para finalizar.

Resenha: Para Onde Ela Foi - Gayle Forman

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Essa resenha contém spoilers sobre Se Eu Ficar

Se você tivesse uma segunda chance para o primeiro amor... Você aceitaria? Já faz três anos que o amor de Adam salvou Mia após o acidente que mudou a vida dela. Três anos desde que Mia saiu da vida de Adam para sempre. Vivendo agora em lados opostos do país, Mia é um talento em ascensão na Juilliard, a conceituada escola de música, e Adam é o típico astro do rock de Los Angeles, com direito a notícias nos tabloides e uma namorada-celebridade. Quando Adam se vê sozinho em Nova York, o acaso reúne o casal mais uma vez. Por uma noite. Com a mesma força dramática de Se Eu Ficar, agora pela voz de Adam, Para Onde Ela Foi expõe o desalento da perda, a promessa de esperança e a chama do amor que renasce.

Avaliação:☻☻☻☻☺(4/5)          240 Páginas               Novo Conceito

Isso será meio constrangedor, mas tenho que admitir: Achei que esse livro era desnecessário, e que a escritora havia o escrito somente para ganhar mais dinheiro já que o primeiro fez sucesso, bem, eu tava errada. Na verdade, eu gostei mais dele do que do seu antecessor.

Três anos após o acidente que matou os pais de Mia e a deixou em coma, Adam, seu ex-namorado, alcançou a fama com a sua banda, escrevendo musicas sobre seu rompimento. Adam nunca mais foi o mesmo desde que ele e Mia romperam, nem seu companheiros de banda o reconhecem mais, e apesar de ter ficado famoso, rico e ter uma namorada linda e famosa, ele continua sentindo falta da Mia. Uma noite em Nova Iorque, como se o destino conspirasse a seu favor, ele acaba "topando" com a Mia, e eles têm a chance de ter um adeus decente, ou talvez, quem sabe, uma segunda chance.


Um dia pode ter apenas vinte e quatro horas, mas às vezes passar
por um parece tão impossível quanto escalar o Everest


Se Eu Ficar era um livro que tinha tudo para ser um livro incrível, pena que pecou na sua indecisão sobre que "gênero" seguir. Se Eu Ficar teve seus momentos de romance, seus momentos de reflexão de vida e seus momentos de drama familiar, porém não se aprofundou em nenhum desses temas, todos acabaram sendo tratados superficialmente e quando o leitor começa a se envolver com algum deles, a narração muda o foco. Resumindo: O grande problema do primeiro livro dessa série foi ele ficar em cima do muro. Coisa que graças a Deus não aconteceu com Para Onde Ela Foi, que soube muito bem definir o seu objetivo e segui-lo.

Para Onde Ela Foi é um livro de romance, que nos deixa torcendo freneticamente pelo casal que nós queremos, que após todas as dificuldades que a vida os fez passar, encontre finalmente o seu final feliz juntos. Eu sou apaixonada pelo Adam desde de o primeiro livro dessa série, ele é aquele namorado dos sonhos que você sabe que pode ser real porque tem os seus defeitos, mas você ama ele por causa desses defeitos e de suas qualidades. A Mia no primeiro livro foi só a Mia pra mim, ela não tinha nada a mais, talvez porque estivesse meio morta não tinha graça, e nesse livro eu comecei a achar ela uma garota legal, com uma certa personalidade (de quem eu até gostaria de ser amiga), e também senti uma certa admiração por ela, por ter conseguido lidar com tudo aquilo que aconteceu com ela desse jeito.


Então é assim que ficou? É assim que eu fiquei? Uma contradição
ambulante, sou cercado por gente e me sinto sozinho.


Uma coisa que merece ser destaca nesse livro é a mudança do Adam, do primeiro para esse e também durante o livro. Nesse segundo livro o Adam é só uma casca do que ele era no primeiro, ele tem um vazio enorme dentro dele desde que ele e a Mia terminaram, e se tornou alguém totalmente diferente do que era. Mesmo estando em lugar cheio ele se sente sozinho, dorme pouquíssimas horas, toma remédios para ansiedade, fuma como um condenado, e está cheio de fobias e superstições, porém todas essas coisas vão mudando, ele vai voltando a ser quem era, ao longo do livro, por influencia da Mia, como se ela fosse o remédio dele.


Eu sei. Eu precisava de alguém para odiar, e você é o que eu mais amo, por
 isso caiu para você


No primeiro livro a Mia pergunta porque o Adam nunca escreveu uma música sobre ela, e ele responde que se ela queria uma musica sobre ela teria que quebrar o coração dele... bem, ela conseguiu um CD inteiro. O CD responsável por fazer a banda ficar famosa é inteiro com letras sobre a Mia, e no inicio dos capítulos passados atualmente, tem trechos das musicas desse CD, e não pulem esses trechos, os leiam porque ele são um retrato de como está o coração do Adam, eles são incríveis.


Você estava tão ocupado tentando ser meu salvador 
que me deixou sozinha.


O livro possui capítulos passados no presente, e flashbacks da época em que os pais da Mia ainda estavam vivos, e da recuperação dela após ter acordado. Esse flashbacks conseguem suprir muitas duvidas que ficam na nossa cabeça após o final de Se Eu Ficar.

Para Onde Ela Foi é um livro muito fofo e romântico que nos faz suspirar, e que fala sobre superar os seus traumas e aprender a lidar com as suas escolhas, sem nunca desistir de uma segunda chance e saber aproveita-la quando ela chegar.


Largar não é difícil. Decidir largar é difícil. Quando você decide, o resto é
fácil

 - Kah.

Resenha: Mentirosos - E. Lockhart

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Os Sinclair são uma família rica e renomada, que se recusa a admitir que está em decadência e se agarra a todo custo às tradições. Assim, todo ano o patriarca, suas três filhas e seus respectivos filhos passam as férias de verão numa ilha particular. Cadence – neta primogênita e principal herdeira –, seus primos Johnny e Mirren e o amigo Gat são inseparáveis desde pequenos, e juntos formam um grupo chamado Mentirosos. Cadence admira Gat por suas convicções políticas e, conforme os anos passam, a amizade com aquele garoto intenso evolui para algo mais.
Mas tudo desmorona durante o verão de seus quinze anos, quando Cadence sofre um estranho acidente. Ela passa os próximos dois anos em um período conturbado, com amnésia, depressão, fortes dores de cabeça e muitos analgésicos. Toda a família a trata com extremo cuidado e se recusa a dar mais detalhes sobre o ocorrido... até que Cadence finalmente volta à ilha para juntar as lembranças do que realmente aconteceu.

Avaliação:☻☻☻☻☻ (5/5)               272 Páginas                          Seguinte

Meu Deus! Que livro é esse?! E. Lockhart conseguiu simplesmente me envolver sem eu perceber e destruir o meu coração sem se quer eu imaginar que seria possível.

Os Sinclair são uma família que vive de aparências, não importa o quanto a situação esteja critica, o quanto eles estejam infelizes, o quanto estejam o falidos, só importa que os outros pensem que eles têm a vida perfeita. Os Sinclair conservam uma tradição de passar todos os verões em sua ilha particular, na qual os Mentirosos - grupo formado por Cadence, Johnny, Mirren e Gat - se encontram uma vez por ano. Cadence é a neta mais velha - e principal herdeira - do grande patriarca da família, e no verão dos quinze ela sofreu um terrível acidente que deixou como consequência depressão, fortes dores de cabeça e amnésia. Dois anos após o acidente ela finalmente volta para ilha com o objetivo de tentar descobrir o que aconteceu com ela, já que ela não lembra de muita coisa daquele verão e sua família não lhe conta o que aconteceu.




Na família Sinclair, ninguém é carente, criminoso, viciado ou fracassado.
Mas talvez isso seja mentira.


Esse livro causou muito burburinho nos blogs de livros no final do ano passado - e ainda continua causando - e quando eu comecei a lê-lo, não entendi o motivo de tanto alvoroço, não tinha nada de mais e até era meio parado. Quando chegou em um determinado ponto do livro pensei até em desistir da leitura, mas quis ir até o fim para descobrir que raio de mistério era esse (me envolvi sem perceber), e quando chegou o final eu vi que a autora tinha feito exatamente o mesmo que o Markus Zuzask fez em A Menina Que Roubava Livros, me conquistou sem que eu percebesse e no final arrancou o meu folego e o meu coração. Só não pensem que Mentirosos tem a mesma leitura lenta do outro livro citado, porque não tem, a leitura flui muito rápido (comecei a lê-lo as 23h e não o larguei até termina-lo as 4h da manhã), apesar de não ser uma narração leve.


Você entende, Cady? O silêncio é uma camada
 protetora sobre a dor.


A narração é feita pela Cadence, e ela não poupa o leitor de descrições chocantes, seja de algo que está realmente acontecendo ou nas metáforas que ela usa para expressar como se sente ou algo que aconteceu. Apesar de eu ter essas descrições da Cadence um dos pontos fortes do livro, ele também acabou se tornando um dos pontos fracos, pois acaba confundindo o leitor, deixando-o sem saber se aquilo realmente aconteceu ou foi só linguagem figurada. A narração da principal herdeira dos Sinclair também é marcada por mesclar os capítulos do livro com os "contos de fadas" inventados por ela, nos quais ela conta como ela vê a família dela, como é a realidade dela, e também representam as histórias que ela está descobrindo, o quebra-cabeça que ela está montando.


Não importa se o divórcio retalha os músculos do nosso coração a ponto
de mal conseguir bater sem esforço. Não importa se o dinheiro
do fundo de investimento está acabando, se as faturas do cartão de crédito
não são pagas e se acumulam sobre a bancada da cozinha. Não importa
se tem um monte de frascos de comprimidos sobre a mesa de cabeceira.
(...) Somos Sinclair. Ninguém é carente. Ninguém erra.


O mistério foi tão bem montado em Mentirosos que qualquer teoria que você forme durante a leitura estará errada. A narração da E. Lockhart nos leva a pensar em algumas explicações para o que está acontecendo, só que essas explicações estão tão afastadas da verdadeira que ela se quer passa pela nossa cabeça, e mesmo assim quando descobrimos a verdade ela se encaixa perfeitamente em tudo que aconteceu, é como se as peças que faltavam do quebra-cabeça caíssem todas na mesma hora, em seus respectivos lugares. A verdade sobre o mistério é como um soco na boca do estomago, deixa sem ar e até até faz chorar, de tão chocante que ela é. Após fechar o livro eu fiquei olhando para a parede do meu quarto, tentando absorver tudo o que aconteceu.

Cada personagem desse livro conseguiu despertar um sentimento em mim, pois apesar de seguir o padrão dos Sinclair a escritora conseguiu dar uma personalidade diferente para cada um. O meu personagem mais amado desse livro -apesar de não concordar com algumas atitudes dele - foi o Gat, namoradinho da Cadence, se eu já estava gostando dele no inicio, quando ele fez referencia ao Morro dos Ventos Uivantes, comparando a história dele e da Cadence com a do Heathcliff e da Catherine, eu me apaixonei de vez.


- Sabe o que eu sou para o seu avô? O que sempre fui?
- O quê?
- Heathcliff. De O Morro dos Ventos Uivantes. 
(...)
- Está dizendo que meu avô acha que você é Heathcliff?
- Eu tenho certeza disso - diz Gat - Um bruto sob uma superficie agradável, 
traindo sua gentileza de me deixar vir para a sua ilha protegida todos 
os anos. Eu o traí seduzindo sua Catherine, sua Cadence.


A forma como a E. Lockhart montou o livro, e a narração poética e cheia de metáforas da protagonista elevam o patamar o livro e o transforma em uma obra única e maravilhosa, com personagens complexos que só a deixa mais rica.


Na Tela: Mesmo Se Nada Der Certo

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Uma cantora (Keira Knightley) se muda para Nova Iorque, mas logo após chegar no local, seu namorado americano decide terminar o relacionamento. Em plena crise, ela começa a cantar em bares, até ser descoberta por um produtor de discos (Mark Ruffalo), certo de que ela pode se tornar uma estrela.

Avaliação:☻☻☻☻☺ (4/5)           1h44min          John Carney

Sabe aqueles filmes que nos fazem sair do cinema com um sorriso bobo no rosto? Mesmo se nada der certo é um desses. Nesse filme dirigido por John Carney só têm protagonistas perdedores, e como o titulo já sugere eles estão tentando recomeçar, dar a volta por cima, mas ao contrario dos outros filmes desse gênero, eles não querem se tornar famosos e ricos, só querem encontrar a felicidade na vida que têm.


Mesmo Se Nada Der Certo é uma daquelas comedias românticas agridoces em que os personagens parecem pessoas reais, eles têm conversar que parecem banais, coisas ditas ao acaso, situações em que se
divertem, e principalmente problemas que mostram como realmente é a vida. Os atores fizeram um trabalho
incrível e um atuação digna de aplauso, Mark Ruffalo - que estamos acostumados a ver sendo o Hulk - é um produtor musical recém demitido da gravadora que ajudou a fundar e pai divorciado; Keira Knightley - Elizabeth de Piratas do Caribe e também Elizabeth de Orgulho e Preconceito - é um compositora que se mudou para Nova Iorque com seu namorado cantor por causa da gravadora, e levou um pé na bunda dele após eles se tornar famoso; James Corden é um músico com muito talento que sobrevive das moedas que ganha em suas apresentações na rua e do cachê de suas apresentações em bares; Hailee Steinfeld - Julieta de Romeu & Julieta (2014) - é a filhe de Dan (Mark Ruffalo) que só vê o pai uma vez por mês e mora com a mãe, no colégio ela é completamente ignorada por todos, inclusive o garoto de quem gosta; Adam Levine - vocalista do Maroon 5, caso você seja de outro planeta e não saiba - faz o ex-namorado famoso da Gretta (Keira), que acabou "vendendo sua alma" a industria da música, trocando a música boa que fazia por músicas
grudentas com pouca letra, de qualidade duvidosa, que fazem aquele sucesso rápido que logo que passa ninguém mais lembra a música.

Essa é a critica do filme, sobre a arrogância e a futilidade do homem que troca quem ele é, pelo o que gera dinheiro. O filme critica duramente essa pessoa, a despreza, e enaltece a integridade de pessoas como o Dan e a Gretta que não vendem o que são pela fama. O canto Cee Lo Green também faz uma participação no filme.

O filme apresenta uma estrutura meio sonhadora, com a primeira cena sendo apresentada três vezes de três perspectivas diferentes, com cenas em que os personagens se divertem como pessoas reais, com as belas
cenas possibilitadas pela bela fotografia do filme, e com as músicas compostas pelos atores. As músicas se transformam em um espetáculo a parte do filme, que acabam não nos deixando o esquecer tão rápido, já que as músicas são tão boas que nos faz querer tê-las em nosso celular, ipod, computador, ou mesmo deixar rodando direto no You Tube.

Mesmo Se Nada Der Certo é um filme que nos faz pensar que a vida pode ser melhor, que ela pode ser bonita, é um filme com uma proposta que foge do padrão e se tornou incrível. E que se dane se é impossível acontecer na vida real o que aconteceu no filme, afinal filmes não foram feitos para serem possíveis.


Na Pilha: Maratona Oscar 2015

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Na Pilha é uma coluna em que eu mostro quais devem ser as minhas próximas leituras ou os próximos filmes que devo assistir.


Como vocês já devem saber os indicados ao Oscar já foram divulgados, e eu acabei me interessando por alguns filmes. Ano passado eu tentei ver todos os indicados a melhor filme, mas acabei não tendo sucesso com isso, quase dormi em alguns filmes, vi outros forçados e acabei não aproveitando muito deles, então esse ano resolvi escolher os que mais me interessaram, os que realmente chamaram minha atenção e me deixaram com vontade de vê-los. 

Os filmes citados abaixo não serão vistos necessariamente em ordem, mas até dia 22 de Fevereiro já terei assistido todos e já terei falado deles na coluna Na Tela.

INTERESTELAR
Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand , Jenkins  e Doyle, ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta. 



Adoro Cinema | IMDB

BIRDMAN OU (A INESPERADA  VIRTUDE DA IGNORÂNCIA)
No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough), Riggan precisa lidar com seu agente Brandon (Zach Galifianakis) e ainda uma estranha voz que insiste em permanecer em sua mente.

Adoro Cinema | IMDB

O JOGO DA IMITAÇÃO
Esta biografia de Alan Turing (Benedict Cumberbatch) acompanha sua ascensão no mundo da tecnologia, quando seus conhecimentos inestimáveis em matemática, lógica e ciência da computação contribuíram com as estratégias usadas pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, este homem tinha diversos conflitos com sua própria homossexualidade, buscando soluções de cura, e vindo a cometer suicídio em 1954.




Adoro Cinema | IMDB

O GRANDE HOTEL BUDAPESTE
No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.




Adoro Cinema | IMDB

CAMINHOS DA FLORESTA
Uma bruxa (Meryl Streep) está decidida a dar uma lição em vários personagens famosos dos contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela e Rapunzel. Cabe a um padeiro e sua esposa a tarefa de enfrentá-la, de forma a colocar as histórias e seus personagens em ordem.





Adoro Cinema | IMDB

E vocês? Irão ver algum filme indicado ao Oscar 2015? Se sim, me diga qual nos comentários, quem sabe eu me interesse e veja também?
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