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Resenha: O Bicho da Seda - Robert Galbraith (J.K. Rowling)

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O detetive Cormoran Strike, protagonista de O chamado do Cuco , está de volta, ao lado de sua fiel assistente Robin Ellacott, no segundo livro de Robert Galbraith, pseudônimo de J.K. Rowling . Dessa vez, o veterano de guerra terá que solucionar o desaparecimento de um escritor.

Avaliação:☻☻☻☺☺(3/5)           464 Páginas                Rocco


J.K. Rowling ainda consegue me surpreender com a sua escrita brilhante, cheia de detalhes e bem montada, porém, infelizmente, ela não consegue me envolver.

Um escritor relativamente famoso desaparece e sua esposa está convencida que trata-se de somente mais um dos seus habituais desaparecimentos, então ela vai até o detetive Cormoran Strike pedir que o encontre e o faça voltar para casa. Porém quanto mais Cormoran se aprofunda no caso e vai descobrindo em que circunstancias o desaparecimento aconteceu, mais ele vai tendo a certeza de que sua cliente está errada.


Se quiser amizade eterna e camaradagem desprendida, entre para o exército e aprenda a matar. Se quiser uma vida de alianças temporárias com colegas que se regozijarão a cada fracasso seu, escreva romances.



Em Harry Potter nós vimos como J.K. Rowling consegue ser habilidosa criando uma trama bem elaborada, e em O Bicho da Seda não é muito diferente. No seu novo livro, dessa vez sob o pseudônimo de Robert Galbraith, ela consegue reafirmar isso nos apresentado uma trama muito rica de detalhes que não poupa o leitor de um enredo bem elaborado contendo até um livro dentro do livro. Owen, o escritor desaparecido, entregou a sua editora a copia final do ultimo livro que havia escrito, intitulado Bombyx Mori (nome cientifico do Bicho-da-seda) no qual ele retrata de maneira grotesca e ofensiva vários conhecidos - desde sua mulher até o seu editor, passando pelo seu maior inimigo. A J.K. é uma escritora tão incrível que ela nos mostra alguns pedaços de Bombyx Mori, e a escrita desse livro fictício é tão diferente da escrita da J.K. que poderia ser algum livro verdadeiro escrito por uma mente perturbada como a do Owen (seriamente perturbada, diga-se de passagem, porque eu tive ânsias com o que lia naqueles trechos).


Francamente, qualquer um que vá se matar por causa de uma resenha ruim não deve se meter a escrever um romance, para início de conversa.


Durante a leitura do segundo livro escrito como Robert Galbraith, eu entendi porque a escritora quis usar um pseudônimo, porquê ela se sentiu tão livre escrevendo sem ninguém saber que era ela. Seja sincero, se você fosse dono de uma editora e aparecesse J.K. Rowling querendo publicar nela, você leria a obra primeiro ou já aceitaria na hora? Como Robert Galbraith não tinha como ser assim, porque ninguém sabia, nem editora, ela foi aceita pelo seu talento e não pela sua fama. O primeiro da série também conseguiu se tornar um Best-Seller antes de descobrirem quem era por trás do pseudônimo, ou seja, mais uma vez por merecimento dela, não pela fama. Mas o principal motivo para ela querer usar o pseudônimo, eu tenho certeza, foi os leitores somente olharem o livro como mais um livro, e o lerem sem pré-conceitos como "ah, esse livro é da J.K. então é ótimo", ou o lerem, e mesmo sem querer, comparar com Harry Potter e por ser algo totalmente diferente acabarem não gostando tanto, que foi o que aconteceu comigo. Quando eu comecei a ler a série Cormoran Strike a noticia de que J.K. Rowling era Robert Galbraith já havia vazado (mas quando eu adquiri o livro não sabia ainda), e mesmo não querendo eu tinha a escrita dela em Harry Potter na minha cabeça, o que me levava a pensar que tinha algo errado ali, que aquela narração não tava certa, e isso acabou não deixando eu me envolver com o livro.

A dificuldade para me prender a leitura foi tamanha que em algumas vezes em que eu peguei o livro acabei adormecendo após uma ou duas páginas, e levei mais que o dobro do tempo que geralmente levo para ler um livro desse tamanho, até do que levei para ler o primeiro da série.

Desde o primeiro livro da série eu acho meio estranha a relação da Robin e do Strike, apesar de não ter nada de mais entre eles, parece que tem uma atmosfera ao redor deles de que algo a mais irá acontecer, como a calmaria antes de uma tempestade. A escritora não disse nada em entrevista me levasse a pensar isso, nem tem algo concreto no livro sobre isso, é só mais uma suposição, ou até uma intuição sobre o futuro desses personagens.

A capa desse livro continua no mesmo estilo da primeira da série, com a sombra do detetive Cormoran Strike de costas em algum lugar que lembre levemente algo relacionado ao caso, uma capa muito bonita, uma das mais bonitas da minha estante.

No final do livro, quando revelam todo o mistério (apesar do detetive ter descoberto bem antes, e ter ficado fazendo suspense com o leitor) eu fiquei bastante surpresa, nunca teria conseguido imaginar que era aquilo, fiquei tentando amarrar as pontas soltas durante todo o livro e não conseguiu, talvez por não ter me envolvido tanto com a história, e no final apesar de ser explicado tudo, continuei sem conseguir amarrar tudo na minha cabeça.

É um livro muito bom para quem gosta do gênero policial, mas para que a leitura seja realmente proveitosa é necessário tirar qualquer possível comparação ou lembrança da leitura de Harry Potter da cabeça.


‘Faz alguma ideia’, disse a agente asperamente, ‘de quantas pessoas pensam saber escrever? Nem imagina as merdas que me mandam todo santo dia.

- Kah.

Na Pilha: TBR Final de Janeiro e Incio de Fevereiro

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Na Pilha é uma coluna em que eu mostro quais devem ser as minhas próximas leituras ou os próximos filmes que devo assistir.


Resolvi fazer uma TBR (to be read) para vocês saberem quais eu planejo que sejam as minha próximas leituras, e para que se vocês se interessem comecem a ler antes que eu publique a resenha para, quem sabe até, a gente discutir um pouco sobre o livro.

A lista a baixo contém livros ainda não lançados no Brasil que eu não pude me conter e acabei lendo pelo Kindle (Ugly Love) e também que eu ganhei de presente do meu irmão em Hardcover (Isla and the...), que já foram lançados na metade do ano passado (Fangirl), lançamentos do mês de Dezembro (Sem Esperança) e lançamentos desse mês de Janeiro que me fizeram surtar até eu conseguir uma copia (Sonhos com Deuses e Monstros). Os livros não aparecem na ordem que as leituras serão feitas.


UGLY LOVE - COLLEEN HOOVER
Quando Tate Collins conhece o piloto de avião Miles Archer, ela não acha que é amor à primeira vista. Eles nem sequer se consideram amigos. A única coisa que Tate e Miles têm em comum é uma atração mútua inegável. Uma vez que os seus desejos estão esclarecidos, eles percebem que têm um arranjo perfeito. Ele não quer amor, ela não tem tempo para o amor, por isso só deixa espaço para o sexo. Seu arranjo pode ser surpreendentemente e sem trabalho, enquanto Tate seguir as duas únicas regras que Miles tem para ela. 1- Nunca pergunte sobre o passado. 2- Não espere um futuro. Eles acham que podem lidar com essa situação, mas percebem quase imediatamente que não podem lidar com isso em tudo. Corações se infiltraram. Promessas se quebram. Regras ficam abaladas. O amor fica feio.
Skoob | Goodreads

ISLA AND THE HAPPILY EVER AFTER - STEPHANIE PERKINS
Das brilhantes ruas de Manhattan até os românticos telhados de Paris, se apaixonar é fácil para a romântica incorrigível e Josh, o artista introspectivo. Mas assim que eles começam seu último ano da escola na França, Josh e Isla rapidamente são forçados a enfrentar a realidade dolorosa onde “felizes para sempre” nem sempre dura eternamente. A romântica cruzada do casal se entrelaça com os queridos casais Anna e Étienne e Lola e Cricket. Os caminhos deles são novamente cruzados para a conclusão da série que pretende a agradar os antigos e os novos fãs.


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FANGIRL - RAINBOW ROWELL
Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenada aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estreia de cada filme. Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real. Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto. Uma nova realidade pode parecer assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências. Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?
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SONHOS COM DEUSES E MONSTROS - LAINI TAYLOR 
Dois mundos se equilibram na iminência de uma terrível guerra. Na Terra, os humanos recebem com êxtase os anjos e seu imperador, que pretendem angariar armas para um combate maligno. Jael nem desconfia de que, em Eretz, quimeras e Ilegítimos ensaiam unir forças na tentativa de alcançar a paz. 
Karou assumiu o controle da rebelião quimera e, ao menos na batalha contra o inimigo em comum, está, finalmente, ao lado de Akiva. É uma versão distorcida do tão antigo sonho dos dois, uma esperança de futuro para seus povos. E, talvez, para o amor que eles sentem renascer.

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SEM ESPERANÇA - COLLEEN HOOVER
Assombrado pela culpa e pelo remorso por não conseguir salvar Hope nem Less, Holder desenvolveu uma personalidade agressiva. Mas, quando finalmente se depara com Hope depois de tantos anos, não poderia imaginar que o sofrimento seria ainda maior após o reencontro. Em Sem esperança, Holder revela como os acontecimentos da infância de Hope, que agora se chama Sky, afetaram sua vida e sua família, fazendo-o buscar a própria redenção na possibilidade de salvá-la. Mas é apenas amando Sky que ele finalmente será capaz de começar a se reconciliar com si mesmo.


Skoob | Goodreads

O que vocês acharam das minhas próximas leituras? Já leram algum desses livros? Se sim, me diga nos comentários qual e o que você achou dele.

Resenha: Ugly Love - Colleen Hoover

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Quando Tate Collins conhece o piloto de avião Miles Archer, ela não acha que é amor à primeira vista. Eles nem sequer se consideram amigos. A única coisa que Tate e Miles têm em comum é uma atração mútua inegável. Uma vez que os seus desejos estão esclarecidos, eles percebem que têm um arranjo perfeito. Ele não quer amor, ela não tem tempo para o amor, por isso só deixa espaço para o sexo. Seu arranjo pode ser surpreendentemente e sem trabalho, enquanto Tate seguir as duas únicas regras que Miles tem para ela. 1- Nunca pergunte sobre o passado. 2- Não espere um futuro. Eles acham que podem lidar com essa situação, mas percebem quase imediatamente que não podem lidar com isso em tudo. Corações se infiltraram. Promessas se quebram. Regras ficam abaladas. O amor fica feio.

Avaliação:☻☻☻☻☺ (4/5)                 336 Páginas                   Atria Books

São em momentos como esse, quando eu leio um livro ainda não lançado no Brasil, que eu fico muito feliz por ter um Kindle e ter feito curso de inglês.

Tate Collins é uma quase formada enfermeira que começa a morar com o seu irmão piloto em um prédio cheio deles, e no seu primeiro instante lá ela conhece - de uma maneira não muito boa - Miles Archer. Apesar da atração entre eles ser inegável nenhum quer começar um relacionamento agora, Tate por não ter tempo e Miles por não querer mais saber do amor desde que viu o seu pior lado, então decidem começar uma especie de "Amizade Colorida".

É incrível a capacidade que a Colleen tem de me deixar parecendo uma adolescente fanática com as suas histórias leves e mesmo assim tocantes. Por mais que o livro aborde algum tema pesado, as vezes até tabu, a escrita dela deixa a obra leve e fluída. A Colleen é uma escritora tão fantástica que por mais que a atmosfera do livro esteja péssima, que só coisas ruins estejam acontecendo, nós entramos de cabeça nas suas histórias, como se depois de ter lido a primeira página aquele fosse o nosso mundo, e toda vez que tentamos fechar o livro, algo não deixa, como se existisse alguma especie de gravidade ali que nos impede de abandonar aquele mundo. Colleen Hoover é Colleen Hoover, sem mais.



Se você está tentando me impressionar, você está indo pelo caminho errado.
Eu prefiro um homem com um pouco mais de
modéstia e um pouco menos de esposa.


Esse livro, apesar de parecer o mais descontraído da escritora por ter uma semelhança com o filme Sexo sem Compromisso, é o mais sensível dela, o mais tocante. Ugly Love nos mostra as duas faces do amor, a bonita que já estamos acostumados a ver nos livros e filmes de romance, e também nos apresenta a feia, a cheia de dor e de arrependimentos, aquele que não se deixa ser esquecida, que nos assombra o tempo todo depois que a encontramos. É esse ultimo lado, esse lado feio, que transforma esse livro em um romance único, que nos mostra que o amor pode tanto construir como destruir alguém.

A narração é feita em dois tempos nesse livro, o primeiro tempo é o presente que é narrado pela Tate e conta a história dela com o Miles; o segundo tempo é o passado, seis anos antes, é narrado pelo Miles e conta a história dele com a Rachel e caminha para nos contar o que aconteceu no seu passado que o transformou. É gritante a diferença entre o Miles dos dois tempos, enquanto o Miles do passado é doce, romântico, o namorado perfeito, o Miles do presente é de gelo, sem emoção (o que é totalmente compreensível depois que se descobre o que aconteceu com ele).


O amor nem sempre é belo, Tate. Às vezes, você passa todo o seu tempo
esperando que ele será, eventualmente, algo diferente. Algo melhor. Então,
antes que você se dê conta, você está de volta ao ponto de partida, e você
perdeu seu coração em algum lugar pelo caminho.



Se tem um personagem que merece destaque nesse livro é o velho Cap, o operador de elevador do prédio, muito sábio e querido, que parece um meio termo entre vô e amigo para qualquer um que precise (mas principalmente para Tate). Ele sabe exatamente o que falar quando você precisa e, apesar de saber os segredos, nunca os conta. Quero um Cap na minha vida!

Ao terminar a leitura de qualquer livro da Colleen eu tenho que me segurar para não dar cinco estrelas para ele, eu procuro pensar mais um pouco sobre ele e tentar achar algum defeito, algo que me impossibilite de fazer isso, porque como eu faço resenhas eu tenho que ser uma leitora mais critica. Depois de muito pensar, consegui achar um defeitinho no livro da Colleen - para alguns nem devem fazer diferença. O final do livro, a grande revelação do que aconteceu com o Miles é meio obvia, o leitor pode adivinhar ela desde que os personagens nos são apresentados, o que tira aquele choque que as revelações da Colleen costumam nos dar, não nos deixando surpreendidos, assim acabando com um pouco da magia do livro.

Ugly Love é um livro envolvente que nos mostra o poder que o amor tem de modificar uma pessoa, e que a vida não é feita só de momentos felizes ou de momentos tristes, mas sim da mistura dos dois.


"Como me coloquei nessa confusão?"
"Você já deve ter ouvido aquela expressão, 'quando a vida te dá limões...?"
"Faça limonada" eu digo
"Não é assim que termina" ele diz "Quando a vida te der limões, verifique que você sabe nos
 olhos de quem precisa espremê-los."

-Kah. 

Resenha: Fangirl - Rainbow Rowell

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Cath é fã da série de livros Simon Snow. Ok. Todo mundo é fã de Simon Snow, mas para Cath, ser fã é sua vida – e ela é realmente boa nisso. Vive lendo e relendo a série; está sempre antenada aos fóruns; escreve uma fanfic de sucesso; e até se veste igual aos personagens na estreia de cada filme.
Diferente de sua irmã gêmea, Wren, que ao crescer deixou o fandom de lado, Cath simplesmente não consegue se desapegar. Ela não quer isso. Em sua fanfiction, um verdadeiro refúgio, Cath sempre sabe exatamente o que dizer, e pode escrever um romance muito mais intenso do que qualquer coisa que já experimentou na vida real.
Mas agora que as duas estão indo para a faculdade, e Wren diz que não a quer como companheira de quarto, Cath se vê sozinha e completamente fora de sua zona de conforto. Uma nova realidade pode parecer assustadora para uma garota demasiadamente tímida. Mas ela terá de decidir se finalmente está preparada para abrir seu coração para novas pessoas e novas experiências.
Será que Cath está pronta para começar a viver sua própria vida? Escrever suas próprias histórias?

Avaliação:☻☻☻☻☺(4/5)                 424 Páginas                        Novo Século

A Rainbow é uma das poucas escritoras no mundo que conseguem fazer um livro bastante realista com um quê de "conto de fadas".

Cath e sua irmã gêmea estão indo para a faculdade, elas sempre dividiram o quarto e o amor pela série de livros e filmes Simon Snow (até escreviam uma fanfic juntas), só que parece que Wren - a irmã gêmea - quer mudar essas coisas, tanto que não se importa mais com Simon Snow e não quer que Cath seja mais sua colega de quarto. Cath dividi o quarto com uma veterana da faculdade chamada Reegan, que tem um "namorado" que mais vive no quarto delas do que no dormitório dele, chamado Levi. Com essa nova realidade, Cath começa a perceber que existe muito mais para ela nesse mundo do que no mundo de Simon Snow.

Fangirl parece um copo de água no meio do verão, é um livro leve, delicado e realista, apesar de parecer mágico, tudo culpa da incrível narração da Rainbow que encanta e faz suspirar. A Rainbow  é uma escritora tão fantástica que até 50 Tons de Cinza se tornaria um livro bom se fosse narrado por ela. A atmosfera de de Fangirl me lembrou muito a do filme Mesmo Se Nada Der Certo, pois mesmo nos mostrando como é a vida real, com seus momentos felizes e tristes, o livro nos deixa com um sorriso bobo de sonhador no final, acreditando que a vida pode ser melhor, como se estivéssemos acabado de ler um conto de fadas.


Os livros da Rainbow são tão realistas que enquanto nós os lemos temos a impressão de estar observando a vida de algumas pessoas, não lendo uma história que saiu da cabeça de uma escritora brilhante. Os personagens são tão realistas que é fácil nos identificar com algum deles, ou identificar algum dos nosso conhecidos em algum deles. Eu, por exemplo, me identifiquei com a Cath desde o começo, já escrevi fanfics que nem ela, também sei como é esse sentimento de deixar toda a sua vida para trás pra poder ir para faculdade, sem comentar que também sou um pouco tímida. Os personagens são tão fáceis de identificar com a vida real, que até os de Simon Snow eu identifiquei com os de Harry Potter, apesar de HP ser mencionado uma vez no livro (talvez para despistar que fossem o mesmo ou porque a escritora se esqueceu).

Como todo livro da Rainbow, nem tudo são flores nesse também. Temos problema familiar vivido pelas gêmeas, o pai delas sofre com algum tipo de doença mental não especificada no livro (não, gente, ele não é louco, na realidade ele é até um dos personagens mais inteligentes), quando ainda eram pequenas, sua mãe saiu de casa e nunca mais deu notícia pois achava que era muito nova para ser mãe, e as consequências que isso teve nelas. Também temos varias outras situações não muito felizes que nos mostram que o mundo não é só sorrisos, e que nos fazem pensar sobre segundas chances e confiança.

A capa desse livro é linda, apesar de mais ou menos simples, ela tem tudo a ver com a história e é muito fofa. A ilustração foi feita pela Noelle Stevenson, segue o mesmo estilo da de Eleanor & Park e me faz querer ter todos os livros da Raibow e ilustrados pelo Noelle na minha estante, porque acreditem em mim quando digo que se a capa já é bonita por foto, ela é bem mais pessoalmente.

Fangirl é um livro muito real, que nos dá uma visão verdadeira do mundo, nos faz acreditar que nem tudo é mal, e que mesmo em momentos de dificuldade há uma luz no fim do túnel.

- Kah.

Na Tela: Interestelar

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Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand , Jenkins e Doyle, ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.

Avaliação:☻☻☻☻☺(4/5)               2h49min            Chritopher Nolan

Uma das primeiras coisas que você deve saber sobre o meu gosto cinematografia é que eu simplesmente venero Christopher Nolan, para mim ele é um dos maiores gênios de Hollywood desde sempre. O diferencial dos seu filmes está em eles nos fazer pensar, em vez de dar a informação já mastigada em nossa boca.

Em Interestelar uma praga atingiu as plantações, somente o milho ainda sobrevive a ela e não deve demorar muito para que ele seja atingido, já que a praga não pode ser controlada. A unica alternativa que sobra a humanidade é tentar achar algum outro planeta para habitar antes que toda a comida acabe, e cabe ao ex-piloto Cooper liderar essa missão, assim deixando os seus dois filhos para trás somente com a promessa de que um dia ele voltaria.


Eu ainda não consigo acreditar que a atriz que faz a Murph é a mesma que fez a Renesmee de Amanhecer, a diferença na atuação é palpável, apesar da Mackenzie Foy continuar com a mesma cara fofa. Também surpreendeu o quanto a atriz que faz a Murph adulta (Jessica Chastain) se parece com a Mackenzie em alguns momentos.

Em seus filmes o Christopher Nolan sempre tenta ser o mais próximo da realidade possível, mesmo com o roteiro sendo ficção cientifica ele da explicações verdadeiras e possíveis para o que está acontecendo, e nesse filme a explicação é a astrofísica. Apesar de ser uma das ramificações mais interessantes da física, a Astrofísica não é estudada nas salas de aula do ensino médio e o máximo que temos dela durante a vida escolar são vislumbres dados pelos professores de Física quando fazem algum comentário sobre ela, e mesmo assim já é o suficiente para confundir a nossa cabeça. Buracos negros, buracos de minhoca, dimensões paralelas, e relatividade do tempo são alguns dos conceitos da Astrofísica que vemos nesse filme, e, como eu já disse antes, o diretor não dá a informação mastigada na nossa boca, ele nos explica o que é aquilo e faz o nosso cérebro trabalhar até entender o que estamos vendo na tela.

Apesar de possuir um roteiro bem estruturado, concreto e sem deslizes ou furos aparentes (pelo menos para
mim, uma leiga em astrofísica), o filme acaba se enrolando de mais para começar realmente. O espectador espera cerca de uma hora só para a premissa do filmes (o que está na sinopse) acontecer, apesar de se perceber que é necessário tudo o que acontece nessa uma hora, ocorre a impressão de que poderia haver mais cortes na edição final. Por esse inicio demorado demais, é capaz do filme ser chamado de chato por algumas pessoas.

O "selo Friboi" do filmes para mim é quando está escrito Christopher Nolan no lugar de diretor e roteirista, porque esse cara é o cara, sem mais, ele consegue te fazer passar por todas as emoções existentes enquanto você assiste os seus filmes, porque existe de tudo um pouco neles. Os melhores finais de filmes também são dele, se você quiser ver um filme com o final - desculpem a expressão - lacrador, veja algum filme desse cara, ele pode até não te dar exatamente o que você quer no final,  mas ele vai te dar algo de que você não poderá reclamar. Em Interestelar mesmo ele me deu o final que eu queria de um jeito diferente que me deu um nó na garganta, e mesmo assim eu não posso reclamar porque foi incrível.




P.S.: Eu sei que está parecendo que eu só dou 4 carinhas para os filmes, mas eu juro que é só coincidência. Esse filme receberia as 5 se não fosse o começo lento, e receberia 4,5 se existisse.

- Kah

Mais Informações Sobre "Como Eu Era Antes de Você" - Filme

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Uma coisa que eu tenho notado aqui no blog é que muitas pessoas visitam o post informando que Como Eu Era Antes de Você se tornará filme, por isso eu resolvi fazer um post reunindo todas as informações que eu tenho sobre a sua adaptação cinematográfica. Espero que você gostem!

Atores

Os atores que farão esse filme foram anunciados em setembro de 2014. Sam Claflin (Finnick de Jogos Vorazes/ Simplesmente Acontece/ A Branca de Neve e o Caçador) fará Will Traynor e Emilia Clarke (Game of Thrones) fará Louise (Lou) Clarke.

Roteiristas

A adaptação do livro para o roteiro será feita primeiro pela própria escritora Jojo Moyes, mas foi refeita O Maravilhoso Agora. A dupla também produziu todos os filmes citados.
por Scott Neustadter e Michael H. Weber, mesma dupla que roteirizou A Culpa é das Estrelas e 500 Dias com Ela. Michael também roteirizou Cidades de Papel e

Produtor

O filme será produzido por Karen Rosenfelt, mesma produtora de todos os filmes da Saga Crepúsculo.

Diretor

O filme de Como Eu Era Antes de Você será dirigido pela estreante nos cinemas Thea Sharrock, que já dirigiu alguns episódios de séries.

Data de Estréia

O filme ainda não tem data de estréia confirmada, mas deve estrear no EUA no dia 21 de Agosto de 2015.

Gravações

Ainda não se tem muitas notícias sobre as gravações, parece que elas ainda não começaram, ao contrario da Produção do filme que já começou  e está a todo vapor.

Espero que tenham gostado das informações, apesar de ser pouco é tudo que temos até agora, e aguardem mais informações minhas sobre o filme. Enquanto ele não saí, que tal conferir a nossa resenha do livro?

TOP 5: Clássicos Para Começar a Ler Clássicos

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A leitura de clássicos nem sempre é algo fácil, algumas vezes acabamos nos perdendo no meio de uma linguagem mais arcaica, ou no contexto completamente diferente da nossa realidade. Em clássicos é bastante comum encontrar páginas e mais páginas de narração para pouca ação, e são raras as histórias que não dão aquele frenesi todo para você saber o que acontece na página seguinte, geralmente elas ficam naquela zona de conforto em que a leitura é boa enquanto dure.

Grande parte dos leitores brasileiros, principalmente os iniciantes, torcem o nariz para os clássicos dizendo "Por que eu vou ler essa coisa chata se os livros de hoje são melhores?". Em primeiro lugar porque eles não são chatos, são somente difíceis como eu já expliquei o porquê a cima; em segundo lugar eu não acho que os livros de hoje sejam melhores, pela simples razão de que a maioria dos livros atuais que nós lemos é tem semelhança com algum clássico, ou é praticamente igual; em terceiro lugar porque clássicos nos dão uma lição de história, de escrita e de vida sem que nós percebamos. Ler um clássico é melhor do que passar horas tendo aula de história, redação ou lendo um livro de auto ajuda, e é tão eficiente quanto.


Ler um clássico não é uma tarefa fácil, mas depois que você termina o primeiro que você leu porque queria (ser obrigado a ler como as escolas fazem não vale, pois você vai odiar, é obvio), você pensa na história e vê que valeu a pena toda a dificuldade, já pensa no próximo que quer ler. Um dos primeiros livros que eu li porque queria (os que fui obrigada pelo colégio nem conto como lido) foi um clássico, O Morro dos Ventos Uivantes, admito que ele não foi nada fácil, sofri enquanto lia, passei dias sem sair de 10 páginas, mas como eu já tinha uma noção da história eu sabia que ia gostar dele, e quando terminei de lê-lo se tornou um dos meus favoritos da vida até hoje. Já tirei lições de vida, de seres humanos, do comportamento humano, citações e comparações em redações, e até lições de psicologia dele, para vocês verem como a leitura de um clássico vale a pena. Sem comentar que não tem nada mais bonito que um livro clássico com capa dura na estante, né? As pessoas até começam a olhar com mais respeito depois de verem o livro lá.

Uma dica muito importante para quem quer ler o seu primeiro clássico e entrar nesse mundo, é escolher como primeira leitura um clássico de algum gênero que você gosta de ler, ou algum clássico que você já tem mais ou menos uma noção da história/já viu a adaptação cinematográfica.

Confira a baixo cinco clássicos relativamente fáceis de ler para você que quer começar nesse universo.
P.S.: As obras a baixo são somente clássicos internacionais, pois tem uma leitura bem mais fácil para quem nunca leu um clássico, e também porque até hoje nem eu consegui me acostumar com os clássicos nacionais.

1- Orgulho e Preconceito - Jane Austen [Resenha]: Quando se trata de romances clássicos leves e de fácil leitura, Jane Austen é a rainha. Apesar de ter muita narração, o livro é um romance para ninguém por defeito, um verdadeiro romance com "R" maiúsculo. Na Inglaterra de 1797, as cinco irmãs Bennet - Elizabeth, Jane, Lydia, Mary e Kitty - foram criadas por uma mãe que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai. Quando o sr. Bingley, um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy. Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.

2- O Conde de Monte Cristo - Alexandre Dumas: Amor, traição, assassinato e vingança... Quem nunca ouviu falar dessa verdadeira obra prima, ou já viu a sua adaptação cinematográfica? O jovem e destemido marinheiro Edmond Dantes é um rapaz honesto e sincero, cuja vida pacífica e planos de se casar com a linda Mercedes são abruptamente destruídos quando Fernand, seu melhor amigo, que deseja Mercedes para ele, o trai. Com uma sentença fraudulenta para cumprir na infame prisão da ilha do Castelo de If, Edmond se vê aprisionado em um pesadelo que dura 13 anos. O Conde de Monte Cristo é a clássica história de Alexandre Dumas sobre um jovem inocente que errôneamente, mas deliberadamente, é preso, e de sua brilhante estratégia para se vingar daqueles que o traíram.

3- Emma - Jane Austen: Como eu já disse, Jane Austen é a rainha dos clássicos fáceis de ler, na realidade até dizem que ela é a percursora do Chick-lit. O filme As Patricinhas de Bervely Hills foi inspirado em Emma. Emma Woodhouse é uma jovem aristocrata que vive entediada em um palacete próximo a Londres, na companhia do pai idoso e viúvo. A vida havia se tornado insuportavelmente enfadonha após o casamento e a partida de sua governanta e única confidente. Emma consegue fugir da monotonia ao promover encontros entre pares que considera ideais para se casarem. Leva e traz comentários românticos entre rapazes e moças, sussurrando em seus ouvidos impressões próprias a respeito dos sentimentos alheios. Apesar de ser repreendida pelo querido amigo George Knightley, Emma insiste em dar continuidade à sua
"missão", certa de estar praticando o bem. No entanto, uma inesperada reviravolta acontece em sua vida, desestabilizando completamente a jovem que acreditava exercer total controle sobre os assuntos do coração.

4- Drácula - Bram Stoker [Resenha]: Nem só de romance são feitos os clássicos, de terror também, e não se engane, Drácula não tem um pingo de romance.Uma aura de terror se abate sobre Londres. O Vampiro estabelece o seu domínio. Sangue e medo são o rastro de sua jornada. Uma caçada ao mostro, à Besta, à Fera tem início. Uma luta entre a civilização e as forças do caos. Esta saga é o enredo de Drácula, um livro que prende o leitor do começo ao fim, transformando-o praticamente em um protagonista da história.

5- Revolução dos Bichos - George Orwell: Para quem gosta de obras com teor político (como Jogos Vorazes, Divergente e distopias a fim), a Revolução dos Bichos é o livro certo para entrar no mundo dos clássicos. Sob uma aparente fábula, George Orwell faz uma critica satirizada ao regime comunista
soviético.Num belo dia, os animais da fazenda do sr. Jones se dão conta da vida indigna a que são submetidos: eles se matam de trabalhar para os homens, lhes dão todas as suas energias em troca de uma ração miserável, para ao final serem abatidos sem piedade. Liderados por um grupo de porcos, os bichos então expulsam o fazendeiro de sua propriedade e pretendem fazer dela um Estado em que todos serão iguais. Logo começam as disputas internas, as perseguições e a exploração do bicho pelo bicho, que farão da granja um arremedo grotesco da sociedade humana.


Gostaram das minhas sugestões? Você que nunca leu um clássico, irá tentar ler algum desses? E você que já lê clássicos, tem mais alguma sugestão? Deixe sua resposta nos comentários para que eu possa saber a sua opinião.

- Kah

Livro "O Escaravelho do Diabo" vai virar filme

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Alguém aí lembra da série Vaga-lume? Aquela que quando  nós estávamos no ensino fundamental e a professora de português resolvia nos obrigar a ler um livro nós corríamos para pegar um dela? A série Vaga-lume já está meio velhinha, as edições que eu tenho dela aqui em casa são dos anos 80 (era do meu tio que deu pro meu irmão e veio parar na minha mão depois que ele saiu de casa), mas ela continua tendo histórias e uma linguagem boa para quem está no ensino fundamental II e ainda não leu nenhum livro sem gravuras. Na realidade, eles costumam ser os primeiros livros de muitas pessoas.

Os livros que eu li da Série Vaga-lume foram porque a professora de português nos mandava ler algum dela. Durante meus anos de não leitora assídua eu li dois livros da série "A Maquina do Tempo" e o "Mistério do Cinco Estrelas", não cheiraram nem federam para mim, são livros que eu li quando ainda não lia (deu para entender?), e após já ter me tornado um leitora eu li "O Escaravelho do Diabo" e devo dizer que adorei, foi o primeiro livro policial que eu li na minha vida e que fez eu me fascinar com o gênero. E devido a muito bom gosto do estúdio, ele (O Escaravelho do Diabo) foi o escolhido da série para virar filme!

O adaptação do livro de Lúcia Machado de Almeida começou a ser rodada no ultimo fim de semana no interior de São Paulo (região onde se passa a história), e conta com Thiago Rosseti como o protagonista Alberto Maltese - que no filme que teve sua idade alterada, pois no livro ele é um estudante de medicina e no filme será um menino de 11 anos... Não gostei muito disso - e Marcos Caruso (Leleco de Avenida Brasil) como inspetor Pimentel. Também temos no elenco Jonas Bloch, Selma Egrei, Lourenço Mutarelli e
Augusto Madeira. O roteiro foi escrito por Melanie Dimantas e Ronaldo Santos e a direção é de Carlo Milani. O filme deve estrear no segundo semestre de 2015.

No livro vítimas ruivas recebem um escaravelho antes de serem assassinadas. Essa é a única pista de que Alberto dispõe para chegar àquele estranho criminoso. Qual a relação entre ruivos e escaravelhos? Quem será o próximo?

A mudança de idade deve ter sido para o filme alcançar um publico mais jovem, porém eu acho que eles deveriam ter deixado o personagem com a idade original e ter como publico alvo quem leu o livro. Também acho que a mudança de idade irá gerar alguns problemas com os acontecimentos do livro.

D.I.Y.: Marcador de Página Moustache

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Como toda boa leitora eu sou louca por marcadores de página, e como não tenho parceria com nenhuma editora, não os recebo com muita frequência, os únicos que eu consigo são nas livrarias e eles ainda vendem .por um valor relativamente caro só por um pedaço de papel. Resumindo: Acabo fazendo a maioria dos marcadores, o que além de ficar mais barato, também fica mais charmoso.

O marcador de página de Moustache foi o primeiro que eu fiz, além de ser bastante charmoso e fofo, ele também é bastante prático de fazer, é basicamente só dois pedaços de papel colados um no outro. Bom, falando assim não dá para vocês saberem exatamente como se faz, por isso a baixo vocês terão o passo a passo. Divirtam-se!

>> Materiais
- Cartolina ou papel cartão da cor de sua preferencia
- Tesoura
- Cola
- Lápis

>> Como Fazer
1. Desenhe um moustache (bigode) na cartolina/papel cartão com o lápis. Faça o desenho de um tamanho suficiente para parar no canto da página, conforme a imagem a cima. Caso você não consiga desenhar um Moustache bem perfeitinho, cliquei aqui e imprima o molde para contornar.

2. Recorte o moustache e "reserve" (eu sei que essa palavra é para receitas, mas não consigo lembrar outra)

3. No que sobrou da cartolina/papel cartão, desenhe uma tira que vá de uma extremidade a outra do bigode.

4. Recorte a tira

5. Cole a pontinha de cada extremidade da tira em cada extremidade do bigode

6. Espere secar a cola

Após secar a cola você só precisa testar passando o canto superior da folha entre o moustache e a tira (eu sei que é obvio, mas vai que alguém não percebeu?). Espero que vocês tenham gostado desse D.I.Y., ele foi simples, mas será o primeiro de muitos.
* As imagens desse post foram retiradas do site We Heart It
- Kah

Resenha: Sonhos com Deuses e Monstros - Laini Taylor

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Dois mundos se equilibram na iminência de uma terrível guerra. 
Na Terra, os humanos recebem com êxtase os anjos e seu imperador, que pretendem angariar armas para um combate maligno. Jael nem desconfia de que, em Eretz, quimeras e Ilegítimos ensaiam unir forças na tentativa de alcançar a paz.
Karou assumiu o controle da rebelião quimera e, ao menos na batalha contra o inimigo em comum, está, finalmente, ao lado de Akiva. É uma versão distorcida do tão antigo sonho dos dois, uma esperança de futuro para seus povos. E, talvez, para o amor que eles sentem renascer.

Avaliação:☻☻☻☻☻(5/5)                   560 Páginas                               Intrínseca

Eu estava esperando por esse livro a mais de um ano e meio, não via a hora de lê-lo desde que li o seu antecessor (Dias de Sangue e Estrelas), e enquanto o lia fiz o possível para não termina-lo... Eu ainda não estava pronta para deixar a Karou e o Akiva irem embora, ainda não estou! Quanto tempo será que eu tenho que esperar para reler uma trilogia?

Após o exército de Jael ter vindo a terra para conseguir armas de fogo, quimeras e serafins unem-se contra um inimigo comum. Essa aliança é muito parecida com a paz que Karou e Akiva sonharam muitos anos antes, enquanto ela ainda era Madrigal e ele ainda não tinha o apelido de Ruína das Feras. Mas será que essa aliança será só militar, ou será que devido a proximidade erros consigam ser perdoados e os dois possam finalmente ficar juntos?



Era uma vez,
um Anjo e um Demônio que levaram a mão ao coração
e deram inicio ao apocalipse.


Essa trilogia me acompanhou durante todo ensino médio, no primeiro ano eu li Feita de Fumaça e Osso logo que foi lançado no final do ano, e fiquei na expectativa pro lançamento de Dias de Sangue e Estrelas, que saiu durante o segundo ano, no final também e aí eu fiquei doida pra chegar logo Sonhos com Deuses e Monstros que acabou sendo lançado só após eu terminar o ultimo ano do colégio, o terceirão. Acho que por ter sido assim, com o lançamento do ultimo livro da trilogia parece que uma etapa se encerra na minha vida, como se terminar de ler Sonhos com Deuses e Monstros fosse a única coisa que faltava para fechar essa época. Não sei se é assim que quem acompanha uma série desde o inicio se sente quando ela termina, já que essa foi a primeira que eu consegui fazer isso, desde o primeiro livro esperando o lançamento do próximo, correndo para a lista de lançamentos de setembro da Intrínseca assim que saia (porque sempre era em Setembro que era lançado, bem na época das minhas provas)... Vai deixar saudade.


Existe o passado, e existe o futuro. O presente nunca é mais que um segundo 
dividindo um do outro. Nós vivemos equilibrados nesse segundo.


Mesmo três livros após ter conhecido sua escrita, ainda me surpreendo com como a Laini consegue transformar uma história complexa em uma leitura tão simples. Na série Feita de Fumaça e Osso a criatividade da escritora é surpreendente, ela consegue misturar anjos e quimeras - criaturas que eu nunca vi em nenhuma outra história - criando uma trama tão rica que chega a ganhar ares de mitologia e de sonho. Nessa série de escrita poética narrada em terceira pessoa, mas sempre pelo ponto de vista de um personagem, temos uma história em que anjos estão em guerra contra quimeras (criaturas parte humana e parte animal, como esfinge),mas o grande diferencial dessa história é que não é o bem contra o mal, e sim mal e bem misturados, mostrando que a generalização não é certa.


A vida é feita de escolhas, e só os tolos escolhem 
os seus aliados pelo coração.


No inicio eu amava a Karou, a personalidade dela, mas aí foi revelado que ela era a Madrigal e eu não conseguia casar as personalidades. No inicio de Dias de Sangue e Estrelas ela me decepcionou, porém conseguiu me reconquistar no final, já em Sonhos com Deuses e Monstros eu senti falta dos comentários irônicos e dos cortes memoráveis da Karou, ela ficou mais séria e parece que perdeu parte da sua personalidade de Karou, e ficou mais Madrigal. O Akiva continua o mesmo Anjo fora do padrão que dá vontade de me jogar nos braços dele, só que ele também está mais sério nesse livro. Na realidade, parece que todos os personagens estão mais sérios, tomando decisões mais objetivas, como se eles realmente estivessem sentindo o peso da guerra, o peso do futuro na mão deles. Também temos o aparecimento de uma nova personagem nesse livro, no inicio eu não via muito sentido para ela estar ali, era só desperdício de capitulo para mim, mas ela conseguiu provar a que veio e vários outros personagens também ganharam mais destaque e importância, deixaram de ser somente uma sombra e se tornaram partes ativas da história.


Ter esperança era como se balançar em um abismo e colocar a 
corda nas mãos dela. Ela poderia lhe aniquilar se quisesse.


Conhecendo a Laini como eu conhecia, sabendo que ela não tem medo de não poupar os personagens e os nossos corações (lembram-se como ela matou o Kishmish? Ou esmagou o coração logo no primeiro livro com a morte do Brimstone?), eu estava muito preocupada com o final desse livro, estava morrendo de medo que ela fizesse algo que quebrasse o meu coração, sempre que estava tudo dando certo, eu esperava que algo ruim acontecesse, e a escritora ainda resolveu fazer varias gracinhas ao longo do livro. Perdi a conta de quantas vezes meu coração quase parou nesse livro, quantas vezes eu gritei "não" ou derramei uma lágrima no meu quarto.


O bolo é para mais tarde, bolo é como um estilo de vida.


Fiquei com a sensação de que o final poderia ter sido melhor, poderia ter tido mais ação no livro, mais reviravoltas, mas os acontecimentos foram compatíveis com a história, não tinha como ser diferente e também poderia ter sido bem pior, então não vou reclamar

Sonhos com Deuses e Monstros foi o ultimo livro de uma série incrível que merece ser lida e relida varias vezes, e que de tão fantástica e maravilhosa merece que sua adaptação saia do papel para que possamos finalmente ver o seu universo único.

Seu sentimento favorito era a ausência de sentimentos; qualquer outra 
coisa levava a turbulência.
P.S.: Eu acho que nunca existiu um livro com tanto nome estranho por cm² de página.
- Kah 

D.I.Y.: Como Fazer Pote de Galaxia (Bottle Nebula)

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Que pessoa nesse mundo nunca ficou fascinada alguma estampa de galaxia, seja desde calças e blusas até capinhas de celular e fotos? Pois é, então que tal ter o seu próprio pedaço do universo ou da galaxia no seu quarto? Para isso que o Bottle Nebula (pote de galaxia) foi criado, para que você possa deixar esse sonho um pouco mais perto da realidade.

Não vou mentir, esse D.I.Y. não é fácil, pode fazer muita sujeira se você não tomar cuidado, precisa de materiais que a maioria das pessoas não tem em casa, e tem chance de não sair exatamente como você quer, então seja bem detalhista para que dê tudo certo.
P.S.: Antes de começar a montar o seu pote, decida quantas cores você irá querer nele e quais são elas. Recomendo a leitura de todos os passos antes de começar a fazer.

>> Materiais
- Pote transparente com tampa (vidro ou plástico)
- Algodão
- Glitter, cor de sua preferencia
- Corantes, quantos você quiser, da cor que você quiser (pode ser Anilina, corante de comida e até suco em pó, mas para um efeito melhor use o corante de tinta de parede, pois ele é mais forte e não perde a cor tão fácil)
- Água

>> Como Fazer
1. Abra o pote e coloque água até a metade do recipiente.

2. Coloque o seu corante - o primeiro, a cor que vai em baixo, caso você faça com mais de uma cor -  na água e misture para dissolver bem.

3. Coloque um pedaço de algodão e afunde para que ele absorva bem o liquido.

4. Jogue um pouco de Glitter, não tudo ainda

5. Feche o pote e misture, chacoalhando bem.

6. Abra o pote e coloque mais algodão, porém não afunde

7. Pingue gotas de um segundo corante (caso você queira) ou mais do mesmo, em cima do algodão.

8. Coloque um pouco mais de Glitter.

9. Preencha o resto do pote com água (caso faça só com uma ou duas cores, senão coloque só um pouco mais de água, e repita os paços 5 ao 9 até colocar todos os corantes que vocês queiram)

10. Feche bem o pote, chacoalhe para misturar e está pronto o seu próprio pedaço do universo.

>> Cores Mais Comuns
Algumas pessoas ficam em duvida quanto se as cores irão combinar, ou quanto a quais são as cores de
certo pote já feito.
Clássico: Os potes mais clássicos, os primeiros, usavam corante preto (geralmente no fundo e pouco), azul e roxo.
Outra combinação muito comum é Roxo e Rosa/ Roxo e Azul.
Também é bastante comum encontrar potes só Roxos ou só Azuis, com mais algodão que quase encosta na lateral do pote, o que dá um aspecto mais claro, como se tivesse outro tom da mesma cor junto, mas é só mais algodão (como na imagem do post).
Já vi também Verde, Azul, e o mesmo Verde de novo.

Espero que vocês tenham gostado do D.I.Y., cuidado para não manchar a roupa de vocês se forem fazer e até a próxima!

- Kah

Novo Layout + Novidades

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Finalmente o Layout novo que eu prometi no incio do ano ficou pronto, bem, na realidade não tão pronto assim já que eu ainda devo fazer alguns ajustes nele durante um tempo, mas não é nada grande e também não dava mais para esperar para pô-lo. O Layout não foi feito por mim, foi feito pela Bruna Borges do Enjoy Things, eu somente editei ele com os meus conhecimentos de quem está no meio do curso de Webdesigner. Quem sabe o próximo eu já não faço?

A coluna Na Pilha voltou ao ar, estou falando um pouco mais de filmes também e agora o Layout novo saiu como prometido, mas ainda faltam algumas coisas como a coluna Livro vs Filme que compara a adaptação cinematográfica com a obra original, TAGs e mais filmes no blog, estou trabalhando para essas ideias saírem do papel, e Livro vs Filme já deve estrear esse mês com Cinquenta Tons de Cinza, fiquem de olho.

As novidades são sobre a minha vida, para quem não sabe eu prestei vestibular para a Federal do meu estado (UFSC), mas acabei não passando para a minha primeira opção, só na segunda - Engenharia - então acabei não indo para ela. Também fui aprovada na UFPR e na UFRGS - também engenharia - mas acabei ficando na universidade da minha cidade mesmo, onde eu irei cursar Arquitetura e Urbanismo. Ainda não desisti da UFSC, já estou estudando para o vestibular desse ano e irei tentar de novo, afinal a minha primeira opção era muito concorrida e eu teria que ser um gênio para passar na primeira tentativa - não, ela não era Arquitetura. Devido a essa minha rotina as postagens do Blog devem cair esse mês e assim ficar, com duas ou três por semana.

Espero que vocês gostem de novo blog, conforme ele for crescendo - nunca tive tempo de dar muita atenção para o coitado - talvez crie um canal no Youtube para ele.

Na Tela: O Grande Hotel Budapeste

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No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.

Avaliação: ☻☻☻☺☺ (3/5)               1h40min            Wes Anderson

Um filme de comédia foi indicado ao Oscar de melhor filme, eu teria que ver esse filme a qualquer custo, já que ele teria que ser muito bom para ter conseguido essa indicação, porém eu já deveria ter imaginado que para ele ter conseguido essa façanha ele teria que ter um estilo diferente.

Essa comédia de estilo europeu conta a história de um escritor que fala sobre quando ele foi se hospedar no Grande Hotel Budapeste e conheceu o seu dono, o qual conta como se tornou o dono do lugar - sim, eu sei parece meio confuso história dentro de história que está em outra história, mas eu juro que isso não confunde nenhum pouco o espectador - com passou de um simples mensageiro a dono de tudo aquilo.

Apesar de a premissa do filme ser essa, na realidade a história principal - do hotel - não foca
exatamente nisso, foca nas aventuras que Zero (o mensageiro) passa
 ao lado de M. Gustave (chefe de Zero) após se descobrir herdeiro
de uma senhora rica, algo que não agradou os outros herdeiros.

E um desses outros herdeiros (o filho da senhora) é interpretado por Willem Dafoe (Petter Van Husten de A Culpa é das Estrelas), que mesmo se fazer nenhuma expressão fácial consegue ser odioso e caricato, de tão mau chega a ser engraçado. Na realidade, esse é um dos pontos mais explorados no filme, o humor negro, não são poucas as vezes que o diretor faz o telespectador rir o chocando com crueldade ou com a realidade, com o que realmente acontecia naquela época. Em alguns momentos ele também consegue emocionar o público com a amizade entre o M. Gustave e Zero, ou com situações tristes narradas como algo tentado se passar por normal, por corriqueiras.

Os cenários, os figurinos, a maquiagem, tudo é muito bonito em O Grande Hotel Budapeste e chega a ser incrível como tudo combina, as cores nos lugares certos, os figurinos com os personagens e atuação do atores tudo. Graças a Deus Wes Anderson não é como Braz Luman que ser perde no meio de tanta beleza que deixa o roteiro de lado.

Quem está acostumado com comédias normais como Anjos da Lei, A Entrevista (sim, o polemico filme), etc. deve achar o filme meio sem graça e chato, pois ele não é um filme feito para a barriga do publico doer de tanto rir, é um filme feito para divertir, emocionar e fazer o espectador querer que o hotel exista só para se hospedar lá.

- Kah

Primeiras Impressões: A Mais Pura Verdade - Dan Gemeinhart

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A Editora Novo Conceito mandou um exemplar com as primeiras 100 páginas de A Mais Pura Verdade de Dan Gemeinhart (que deve ser lançado dia 23 de Março) para os inscritos na parceria de 2015. O Livro conta a história de um garoto que sofre de uma doença e após ser desenganado resolve fugir de casa para viver a sua grande aventura antes de morrer, leva o seu cachorro Beu e mais algumas coisas que estão em uma lista na parte de trás do livro para viver essa aventura com ele.

Desde a primeira página desse livro eu fiquei com um nó na garganta que me acompanhou durante todas essas 100 páginas. Eu senti uma angustia, um medo pelo Mark (o garoto) e pelo Beu, houveram momentos em que meu olhos encheram de lágrimas e eu tive que fazer um esforço enorme para não deixa-las rolar, porque é tão triste e injusto alguém tão jovem sofrer tanto e não poder ter mais esperanças de que vai ficar tudo bem.



Outro fato que contribuiu muito para essas lágrimas foi a narração poética e sensível do Dan que, apesar de ser uma história angustiante que normalmente seria pesada e lenta, deixa a leitura muito leve e fluida, além de nos proporcionar varias frases lindas e reflexivas sobre a vida. Enquanto lia o livro, eu só queria pegar a minha cachorra no colo e ficar fazendo carinho nela.

Sim, os cachorros morrem morrem. Mas os cachorros também vivem. Até um pouco
 antes de morrer, eles vivem, Eles têm vidas lindas e corajosas. Eles protegem suas
 famílias e nos amam. E tornam nossas vidas mais iluminadas. E não perdem tempo tendo
 medo do amanhã. Olhe para ele agora, querido. (..) Ele não tem medo de nada. Nem se
 preocupa com nada. Apenas vive a vida dele, no agora. Feliz por estar aqui agora, com
 você. Ele é um bom cachorro.

O livro já começa com o Mark fugindo de casa, logo na primeira página, e além de acompanhar a visão dele, também acompanhamos a família descobrindo que ele fugiu, tentando acha-lo. O capitulo inicia na visão do Mark, contando a história dele e na metade troca para as pessoas que ele deixou para trás, com uma narração em terceira pessoa, depois quando começa outro capitulo volta para o Mark e assim sucessivamente, como se fossem capítulos intercalados. Outra coisa bem legal é que no inicio de cada capítulo tem a quilo metragem que falta para chegar no destino do Mark.



Cem páginas é pouco para se poder dizer que gostou de um livro, se ele é bom, muita coisa pode acontecer até o final, até porque nas 100 primeiras páginas pouca coisa acontece, mas pelo que já aconteceu até aqui esse livro promete ser lindo.

- Kah

Na Tela: Caminhos da Floresta

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Um padeiro e sua mulher (James Corden e Emily Blunt) vivem em um vilarejo, onde lidam com vários personagens famosos dos contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho (Lila Crawford). Um dia, eles recebem a visita da bruxa (Meryl Streep), que é sua vizinha. Ela avisa que lançou um feitiço sobre o casal para que não tenha filhos, como castigo por algo feito pelo pai do padeiro, décadas atrás. Ao mesmo tempo, a bruxa avisa que o feitiço pode ser desfeito caso eles lhe tragam quatro objetos: um capuz vermelho como sangue, cabelo amarelo como espiga de milho, um sapato dourado como ouro e um cavalo branco como o leite. Eles têm apenas três dias para encontrar tudo, caso contrário o feitiço será eterno. Decididos a cumprir o objetivo, o padeiro e sua esposa adentram na floresta

Avaliação: ☻☻☺☺☺ (2/5)                            2h5min                                   Rob Marshall

Musical é musical, e filme baseado em músical da broadway é mais chato que músical. Sinceramente, que aguenta um filme todo cantando? Que quase todas as falas são cantadas, e os pensamentos dos personagens também.

Uma bruxa que foi amaldiçoada pela sua mãe, resolve reverter essa maldição, mas para isso ela precisa que o Padeiro e a sua mulher reunam os ingredientes para ela. Esses ingredientes são partes de outros contos de fadas como Chapeuzinho Vermelho, Cinderela, Rapunzel e João e o Pé de Feijão, só que o que o padeiro e a sua mulher não sabiam era que interferindo assim nas história acabaria colocando o final feliz delas em perigo.

Todos os contos de fadas citados no paragrafo anterior são unidos nesse filme, porém a história que os une - e nem eles mesmos - consegue despertar a vontade de quero mais no espectador. O filme não prende e ao se fazer uma parada para ir ao banheiro ou pegar mais pipoca, não dá vontade de apertar o play. Se a culpa é da quantidade exagerada de musicas ou do roteiro fraco, eu não sei, mas apostaria mais que foi a combinação dos dois.

O filme possui cerca de duas horas de duração e leva metade desse tempo para história realmente começar, para acontecer o que já está escrito na sinopse, dar tudo errado. Passamos a primeira hora do filme só com a busca do casal pelos ítens e com os contos de fadas acontecendo normalmente, na ultima hora do filme acontecem varias coisas desnecessárias e ridiculas só para ter um "climax", sem comentar que levam uma hora para resolver um problema que  poderia ter sido resolvido em quinze minutos de filme.

Durante a divulgação desse filme, foram soltadas várias imagens do Johnny Depp como Lobo Mau, foi anunciado para Deus e o mundo que ele faria parte do filme e que seria esse dito lobo. Ao assistir a história descobrimos que o Johnny Depp foi só mais uma coisa sem sentido naquele roteiro, que não contribuiu em nada para a história e se não fosse a jogada de marketing, podria muito bem ter sido cortado na edição. Na realidade se houvese sido feita uma boa edição nesse filme, e cortado todas as partes desnecessárias, ele não passaria de meia hora.

Apesar de todos os pesares, o filme conseguiu conectar bem as histórias e eu achei incrivel a sacada deles de o príncipe da Cinderela ser irmão do príncipe da Rapunzel (que foi uma história completamente desnecessária no filme, não se aproveitou nada dela, apesar de ser a mais bonita). Outra coisa muito bem feita em Caminhos da Floresta foi a maquiagem e o figurino, ele é incrível, encantei-me com varias peças do figurino e quis voltar no tempo só para usa-las, mas caso de amor mesmo foi com a cama da Rapunzel e com o vestido dela, fiquei querendo para mim e não reclamaria se o príncipe viésse de brinde.

Caminhos da Floresta foi uma grande decepção para mim, não consegui entender porque um filme que deixa tanto a desejar foi indicado a alguma categoria no Oscar, tudo bem que foi melhor atriz coadjuvante para Mery Streep, que realmente está fantática - mas ela é uma atriz brilhante, não tem como esperar diferente dela e papel nem era tão dificil assim - e para direção de arte e figurino que são fenomenais. Mas o filme continua não merecendo a divulgação de estar no Oscar se pecou tanto em outras categorias.

- Kah

TAG: Viciada em Filmes

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Como eu falei no primeiro post de 2014 aqui no Blog, esse ano eu quero dar destaque maior para os filmes, e, para compensar o tempo que eu estou levando para escrever o primeiro Na Tela do ano, resolvi fazer uma TAG de filmes para vocês. A TAG se chama Viciada em Filmes, já foi feita por vários canais do Youtube ano passado, mas como o blog não tem canal ela será feita escrita mesmo. A TAG consiste em responder 16 perguntas sobre filmes. Vamos começar!

1 - Ultimo Filme que você assistiu

Operação Big Hero foi o ultimo filme que eu assisti, foi assistido sábado com o meu pai. Bem engraçadinho o filme, mas não é nenhuma maravilha cinematografica.


2- Um filme que você quer muito ver

Não é que eu esteja exatamente morrendo de vontade de ver, mas é a única estreia do cinema que eu quero ver, então Cinquenta Tons de Cinza veio para cá. Não gostei nenhum pouco do livro, mas as pessoas que gostaram do livro estão reaclamando do filme, então deve ter ficado mais o meu 
gosto.

3- Um filme para chorar

Eu sempre choro com filmes de cães, Resgate a Baixo de Zero, Sempre ao Seu Lado e Marley e Eu são alguns filmes que destroçaram o meu coração, principalmente Sempre ao Seu Lado que me fez morrer chorando e ter pesadelos por um mês, indico ele. Sempre ao Seu Lado mostra a história de um cão que todo dia esperava seu dono voltar do trabalho, porém um dia esse dono vai trabalhar e morre no trabalho, sendo assim nunca mais volta pela estação de trem em que o cão o espera, e o cão (apesar de todos os esforços da família) sempre volta para lá esperar seu dono, até morrer de velho o esperando na estação. Não colocarei o poster do filme nessa categoria porque sempre vem as lágrimas para os meus olhos quando eu vejo ele, então não será uma boa ideia tê-lo aqui no blog. Ah, eu quase chorei enquanto escrevia o que era a história do filme aqui.

4- Um filme para rir

Esse foi um dos filmes que eu mais ri enquanto assistia na minha vida, esses dois na realidade são muito engraçados. Anjos da Lei conta a história de dois amigos que após efetuarem uma prisão mal sucedida são mandados para um programa em que eles tem que se infiltrar em escolas como alunos para acabar com o trafico presente no local. Anjos da Lei 2 segue a mesma linha, só que dessa vez é na faculdade. Os dois personagens principais se metem em situações muito engraçadas que chegam a deixar nossa barriga doendo de tanto rir.

5- Um Suspense

Eu sou uma pessoa que costuma ver filmes de suspense pensando que são filmes de terror, ou filmes de terror pensando que são suspense, ou seja, confundo tudo. Por esse motivo teriam muitos filmes que eu colocaria aqui, mas podem ser considerados terror então os deixarei de lado e ficarei somente com o incrível A Ultima Casa da Rua. Esse filme conta sobre Elissa que se muda com a sua mãe para uma nova cidade, e na rua em que elas moram tem uma casa que foi palco de um duplo assassinato brutal que acabou gerando algumas lendas urbanas sobre o local. Os críticos odiaram esse filme, eu amei, até porque eu esperava só mais um terror sem graça, sendo o de sempre, e acabei me deparando com um suspense nada comum e cheio de surpresas. Acho que o maior fator que fez o críticos odiarem esse filme foi Jennifer Lawrence ser a personagem principal dele, pois por ser ela eles esperavam muita coisa do filme. Apesar de parecer um terror no inicio, eu garanto para vocês que é suspense!

6- Um filme para ver com a família

Esse filme é muito fofo, pensei que não ia gostar dele quando vi o nome, mas assim que o filme começou eu já me derreti. Gigantes de Aço conta a história do Charlie (um antigo lutador, que agora luta com robôs) que acaba tendo que passar as ferias com o filho que não via a muito tempo, e nesse que os dois passam juntos acabam descobrindo que tem mais incomum do que imaginavam, principalmente sobre robôs.

7- Um Romance

Essa é uma categoria meio difícil de agradar a todos, já que cada pessoa gosta de um tipo de romance. O meu escolhido é um romance que pode ser um considerado um clássico já, de tantas pessoas que viram  e gostaram. Eu não sou fã dos filmes e nem dos livros desse escritor, mas tenho que admitir que esse filme é a essência do romance, é o verdadeiro filme de romance, não é um dos meus favoritos, mas é uma referencia. Diário de uma Paixão conta a história da Allie e do Noah, e de como nada, nem mesmo o tempo, a distancia ou a doença pode acabar com um amor verdadeiro. Esse é o filme da clássica cena do beijo na chuva, gente.

8- Um Filme Lindo

A Vida é Belaé com certeza um dos filmes mais lindos que eu já vi na minha vida, ele me fez rir, chorar, suspirar e derreter como todo bom filme deve fazer. O filme conta a história de um pai judeu que faz de tudo para tentar salvar a sua família nos campos de concentração durante a 2 Guerra Mundial, para que seu filho não saiba o horror que o cerca finge que eles estão em um jogo que consiste em o menino não deixar ninguém o ver para que ele ganhe.

9- Um Filme Para Morrer de Medo

Não lembro de nenhum filme que me deixou morrendo de medo, mas o que chegou mais perto disso foi Invocação do Mal que me deixou com medo das 03:06 da madrugada, olhando em cima do roupeiro para ver se não tem nada lá e também dormindo só com os pés cobertos.

10- Um Filme de Ação

Não sou a maior fã de ação no mundo, são poucos os filmes de ação que eu gosto, e isso porque eu fiquei mais tolerante, antes eu odiava, nem aguentava assisti-los. Minha escolha é Capitão America 2: Soldado Invernal porque esse filme tem um teor muito politico, as cenas de comédia, enfim é um filme da Marvel, assisti ele ano passado no cinema e adorei, achei super bem feito, planejado, um dos melhores para mim. Pensei em colocar Os Vingadores aqui, mas acho que não tem um ser vivo nesse mundo que ainda não viu Os Vingadores, então coloquei Capitão America por ser mais fácil achar alguém que não viu.

11- Um Filme que não vale a pena

O minimo que se espera de um filme é que ele tenha um objetivo, um enredo, uma história, e Sob a Peleé um filme que não tem nada disso, parecem só cenas juntadas ao acaso e puf, acabou, foi só aquilo, nem explicação tem. O filme é tão sem sentido que seria impossível fazer um resumo dele, já que não tem o que resumir.

12- Um filme para Feriado

Um filme que você leve um tempão assistindo, ou seja uma série. Harry Potter, sem mais, não tem filme melhor pro feriado que ele.

13- Um Desenho

Pensei em indicar milhares de desenhos atuais, mas todo mundo já deve tê-los visto e tê-los na cabeça também, então resolvi indicar um mais antigo. Anastasiaé um filme baseado em uma história real, e também é muito fofo.

14- Um Filme que todo mundo deve assistir

Eu estarei burlando as regras, mas não faço ideia de que filme por aqui porque cada um gosta de um filme, e o filme que para mim é essencial ter visto na vida, pode não passar de uma perda de tempo para outra pessoa.

15- Um filme que você já viu três vezes ou mais

Esse é o campeão, ele estreou quando eu nasci, vi quando era praticamente um bebê e estreou na TV e desde então eu vi toda vez que ele passou, é tipo um desafio na vida ver Titanic toda vez que passa na TV aberta. Acho que já foram 12 vezes.

16- Um Filme para meninas

Todo mundo que era adolescente na decada de 90 já viu esse filme, e todo mundo que foi adolescente desde então também. As Patricinhas de Beverly Hills ditou a moda nos anos 90 e fez as meninas sonharem com o guarda roupa da Cher, e ainda faz. Além de engraçado e leve, o filme também tem uma pitada de romance.

Espero que vocês tenham gostado das minhas escolhas. E vocês? Já viram algum desses filmes? Mudaria algum item? Deixe sua resposta nos comentários!

- Kah

Na Tela: Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)

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No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough), Riggan precisa lidar com seu agente Brandon (Zach Galifianakis) e ainda uma estranha voz que insiste em permanecer em sua mente.

Avaliação: ☻☻☻☻☺ (4/5)                           1h59min                       Alejandro Iñárritu

Finalmente cheguei ao último filme do Na Pilha, e foi bem a tempo do Oscar - desisti de ver O Jogo da Imitação, e vi Operação Big Hero no lugar. Quando os créditos desse filme começaram a passar, eu tive a sensação de que tinha achado o ganhador de melhor filme desse ano.

Birdman conta a história de um ator que fez o papel de um super herói chamado Birdman, o que lhe rendeu muitos fãs e dinheiro, a bilheteria dos filmes dessa série era tão grande que chegaram a fazer três e queriam um quarto, porém o ator recusou e acabou caindo no esquecimento de Hollywood. Para tentar voltar aos tempos de gloria ele resolve dirigir, roterizar e estrelar uma peça da Broadway.

A critica quanto a Hollywood é obvia nessa história, e principalmente quanto a filmes de
"entreterimento" e a seus atores. Bem, não é exatamente uma critica, Alejandro Iñárritu só nos mostra a realidade por trás dos belos filmes e peças de teatro que vemos, aliado a um olhar cinico que deixa tudo engraçado. No filme fica claro que para os criticos e que para ser considerado um ator de verdade, não basta fazer um filme que renda bilheteria - aliás, fica extremamente claro que render bilheteria não é sinonimo de qualidade -, que isso só lhe transforma em uma celebridade (como uma critica mesmo fala no filme).  O filme chega a passar uma sensação de submundo com tantos corredores estreitos e sujos nos bastidores do teatro, mostrando que nem tudo é glamour.

Os personagens deixam a história ainda mais rica, por serem um espetaculo a aparte. Edward Norton dá um show com o seu personagem sem escrupulos e surtado, que proporciona várias das situções mais engraçadas do filme. Naomi Watts também está incrivel, mas não chega a se destacar tanto quanto Emma Stone que faz a filha deslocada e meio revoltada que sente a ausência pai em sua vida devido a fama (o Mike, Birdman). 

Existem cenas que confundem o espectador, deixa realmente sem saber se aquilo está acontecendo ou é só a cabeça do personagem. O humor nesse filme é levemente negro, como o das outras comédias indicadas ao Oscar, mas tem sucesso em fazer-nos rir, apesar de não deixa a barrida de ninguém doendo.

O segundo titulo do filme - A Inesperada Virtude da Ignorancia - não faz sentido durante toda a obra, mas no final consegue se justificar de uma maneira única e, como tudo nesse filme, critica.

Birdman é um filme crico que nos mostra a realidade por tras das telas e dos palcos de Hollywood e da Broadway, mostrando que não tem tanta diferença entre eles quanto se pensa, e que no final o que todos querem, e vão atrás a qualquer custo é da fama.

- Kah

"Como Eu Era Antes de Você" Terá Continuação!

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O livro de Jojo Moyes que destruiu corações e me fez ficar pensando nele dias após tê-lo terminado, ganhará uma continuação chamada "After You", Depois de Você em tradução livre.

Sobre essa continuação Jojo Moyes disse "nunca planejei escrever uma sequencia, mas trabalhando no roteiro do filme e lendo aquele volume de tweets e emails que recebo todo dia perguntando o que Lou fez na vida dela, percebi que essa personagem nunca me deixou. Tem sido um grande prazer rever a Lou, sua família, os Traynors, e confronta-los com muitas outras questões. Eles me fazem rir e chorar. Eu espero que os leitores se sintam do mesmo jeito ao encontra-los de novo".

O livro será lançado dia 29 de Setembro nos EUA e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. Somente foi divulgada a data de lançamento e a capa ( livro branco na imagem acima) até agora. No Brasil "Como Eu Era Antes de Você 2" deve ganhar uma capa diferente.

O primeiro livro terá sua adaptação cinematográfica lançada em 2016, confira mais informações sobre o filme clicando aqui. Enquanto nem o filme ou sua continuação saem, confira a resenha de Como Eu Era Antes de Você.

Resenha: Sem Esperança - Colleen Hoover

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Atenção: Se você não leu Um Caso Perdido não leia esta resenha, nem mesmo a sinopse desse livro.

Assombrado pela culpa e pelo remorso por não conseguir salvar Hope nem Less, Holder desenvolveu uma personalidade agressiva. Mas, quando finalmente se depara com Hope depois de tantos anos, não poderia imaginar que o sofrimento seria ainda maior após o reencontro. Em Sem esperança, Holder revela como os acontecimentos da infância de Hope, que agora se chama Sky, afetaram sua vida e sua família, fazendo-o buscar a própria redenção na possibilidade de salvá-la. Mas é apenas amando Sky que ele finalmente será capaz de começar a se reconciliar com si mesmo.

Avaliação: ☻☻☻☻☺ (4/5)            320 Páginas               Galera Record

Eu amo tanto Um Caso Perdido que acho que nenhum livro da Colleen nunca mais chegará aos seus pés, mesmo sendo a mesma história, só que narrada por outro personagem.

Quando Holder era só uma criança ele deixou Hope sozinha na frente de sua casa e ela foi sequestrada. Holder sempre se culpou por isso, achou que havia falhado com a sua amiga, e essa sensação só piora quando sua irmã gêmea comete suicídio e ele passa a achar que decepcionou as duas pessoas que mais amava. Um ano após a tragédia que assolou a sua família, e após vários boatos sobre a sua saída da cidade, Holder volta e já no primeiro dia encontra uma garota chamada Sky que ele tem quase certeza que é a Hope.

Eu amo Um Caso Perdido, foi o melhor livro de 2014 pra mim, e entrou na minha prateleira de favoritos - metaforicamente, porque eu não tenho uma. E uma das coisas que eu mais gostei nele, foram as surpresas que eu tive, pensar que ele era só mais um romancezinho e levar um tapa na cara ao descobrir que ele é o que eu esperava, mas que não era só aquilo, tinha muito mais, tinha um mistério, um drama e algo totalmente tabu exposto com leveza. Em Sem Esperança nós não temos isso, desde de a primeira página sabemos da existencia da Hope e que o Holder acha que a Sky é ela, nâo temos a reviravolta inesperada que fez eu me apaixonar pelo primeiro.

Sem Esperança é mais focado em como o Holder se sentia perante toda a situação com a Hope desde a morte da Less, a sua irmã, então nós temos as muitas das cenas que lemos em Um Caso Perdido contadas por ele nesse livro, só que a narração dessa vez é mais concentrada em transmitir o que o personagem está sentindo e o que aquilo significa pra ele, do que o que está acontecendo naquele momento.

Graças a esse enfoque maior no Holder, nós contamos com algumas cenas novas, com algumas novidades em relação a sua irmã e a acontecimentos com ele, principalmente. Por exemplo nós descobrimos que a Less tinha um caderno para ele desabafar, como um diário que deram pra ela na terapia que ela fazia, e após a sua morte o Holder passou a usar-lo para escrever mensagens para a sua irmã, mesmo sabendo que ela jamais lerá aquilo por estar morta, mais como uma especie de desabafo. Sim, isso me lembrou um pouco Carta de Amor aos Mortos e até As Vantagens de Ser Invisível, mas só um pouco mesmo, apesar de não ter lido nenhum dos dois ainda sei que não é nada como aquilo.

Também vemos mais o amigo do Holder nesse livro, não lembro sequer se ele apareceu em Um Caso Perdido, mas nesse o Daniel aparece bem mais, vemos toda um rolo dele com a Val - até entendemos porque ela é tão odiosa no primeiro livro - descobrimos a mania estranha e engraçada dele de não chamar as pessoas pelo nome, e descobrimos que ele tem uma história com uma certa garota que ele não sabe o nome, criando um engate para Finding Cinderella.

Uma coisa interessante sobre essa "série"é que o primeiro livro em inglês se chama Hopeless, que quer dizer Sem Esperança, o nome dado para o segundo livro no Brasil, que em inglês se chama Losing Hope, Perdendo a Esperança traduzindo livremente.

Apesar de ter um ritimo mais corrido, e focar mais nos pensamentos do que na história propriamente dita, Sem Esperança mantem a mesma qualidade que Um Caso Perdido e foi feito para os fãs do primeiro.

P.S.: Para uma resenha mais focada nos acontecimentos do livro e com mais detalhes, leia a resenha de Um Caso Perdido clicando aqui.

- Kah.

TAG: Cachorros Literários

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Para quem não sabe, eu sou louca por cães, os prefiro aos seres humanos e amo mais a minha cachorrinha do que as minhas amigas e minhas primas (antes que alguma amiga minha me mate se ler isso, eu prefiro as minhas amigas as minhas primas). Então, quando vi essa TAG no blog Eu Curto Literatura não pensei duas vezes antes de começar a escrever esse post.

Eu não sei de quem é TAG, onde eu a vi não tinha os créditos, então se você souber por favor me diga nos comentários para que eu possa colocar aqui. A TAG consiste em você achar um livro correspondente para cada raça de cachorro. Confira a seguir minhas respostas.

1- Shi Tzu: Um livro que você leu porque estava na moda

Não li muito livros porque eles estavam na moda, eles até poderiam estar na moda no momento que eu li, mas esse não foi o fator decisivo para começar a leitura. Só me recordo de algo mais ou menos assim ter acontecido quando fui ler Mentirosos da E. Lockhart, e ainda não foi exatamente assim, foi um livro que eu li porque os blogueiros estavam falando que ele era muito bom, vários blogs, então tecnicamente foi porque estava na moda, mas foi mais porque eles diziam que era bom. Dá para entender? Resenha aqui.

2 - Pitbull: Um livro que você ainda não leu ou demorou a ler porque estava intimidado com a leitura

Adio leituras por muitos motivos, mas raramente são pelo tamanho do livro, e não estou lembrada de nenhum com certeza agora. Espero que também valha ter adiado a leitura do livro por medo de outras coisas, porque escolhi Convergente da Veronica Roth, um livro que adiei a leitura por medo do final que eu havia descoberto antes de sequer o livro ser lançado no Brasil. É, spoilers são uma droga. Resenha aqui.

3 - Pintscher: Um livro que fez muito barulho quando foi lançado, mas que não fez "juz" aos comentários

Não que o livro seja ruim, ele só não me cativou o suficiente quanto cativou as outras pessoas. Não li esse livro exatamente enquanto os cometários aconteciam, li ele após eles enquanto estava sendo lançado o segundo, mas sabia da existência deles. Como eu já disse, Perdida da Carina Rissi não é ruim, eu só não amei ele como todas as outras pessoas, mas ele é um bom livro. Resenha aqui.

4 - Vira Lata: Um livro que não é valorizado ou conhecido, mas é o melhor livro do mundo

Eu poderia ter citado vários outros livros aqui, mas escolhi As Batidas Perdidas do Coração por ser um livro nacional que sequer foi tão comentado na blogosfera brasileira, apesar de ser um livro incrível, envolvente e cheio de música. Resenha aqui.

5 - Pastor: Um livro que você não empresta para ninguém

Eu tenho poucos livros físicos, e sempre penso uma segunda, terceira, quarta e até quinta vez antes de empresta-los. Tenho três livros que nem penso na possibilidade de emprestar (talvez só para a minha melhor amiga ou alguém que eu confie muito), A Culpa é das Estrelas, Anna e o Beijo Frances (versão capa dura em inglês) e Isla and the Happily Ever After (também capa dura em inglês), mas acho que os principais são os dois ultimos mesmo, porque por ter a jaquet e ser capa dura, uma versão cara no Brasil e bem dificil de encontrar, além de ser mais fácil de estragar seria muito dificil sequer achar outro caso acontecesse. Resenha aqui e aqui.

6 - Salsicha: Um livro que tem "muito corpo para pouca perna", ou seja, que poderia ser encurtado pela metade, porque tem muita encheção de linguiça. 

Voltando as minhas antigas leituras, da época que eu nem tinha o blog ainda, que eu só lia uns oito livros por ano e ainda nem tinha senso critico sobre eles, eu já vi que esse livro era muito parado e que quase nada acontecia. Fallen da Lauren Kate é um exemplo de livro que pode ser encurtado, no inicio do livro temos um acontecimento, aí o livro começa e fica começando por umas 100 páginas e acontece uma coisa, depois se passam mais 100 páginas sem acontecer nada e quando você está quase desistindo da leitura acontece outra coisa e você continua lendo, mais 100 páginas sem nada acontecendo e quando você está pensando em desistir de novo acontece uma coisa atrás da outra, tudo corrido e termina o livro. Se não fosse encurtado pelo menor poderia ter os acontecimentos mais bem distribuídos. Resenha aqui.

7 - Labrador: Um livro que é a melhor lembrança da sua infância

Eu não lia muito na minha infáncia, na realidade eu torcia o naiz para os livros até os meus 12 anos, mas me lembr doa minha mãe lendo contos de fadas para mim quando era bem pequena, também me embro do meu pai lendo O Menino do Dedo Verde da Maurice Druon, um capitulo ou no máximo dois, quando eu insistia muito, por dia; também tem Harry Potter que apesar de não ter lido quando era criança, assisti aos filmes, então toda vez que leio um dos livros hoje em dia me sinto transportada para a minha infância. Dentre todos os citados, o que mais me lembra a infãncia e só ela, sem nada mais, é O Menino do Dedo Verde, além disso acho que ele é o primeiro contato que tive com um livro de verdade na minha vida.

Você gostou das minhas escolhas? Mudaria alguma coisa? Responda também a TAG e deixe o seu link nos comentários para que eu possa ver as suas respostas!
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